tag:blogger.com,1999:blog-5931578023622732102024-03-18T20:16:50.391-07:00Odisseia VirtualReflexões sobre o mundo do audiovisual, letras e artes em geral.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.comBlogger20125tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-52117302472668195212020-08-18T19:12:00.000-07:002020-08-18T19:12:57.384-07:00Resenha 'Porém Bruxa' de Carol Chiovatto<p> </p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DDbAFj-4MYDEauSOmHHxRePiCgzxwCjJ9isq6rNB7lEPwA0TQU8AGZc4ebmYRr6KM6gAieTsYpdlRw-fEyAmR4T80rSgE9fqOfByE-rz1w0MsN2cqkW5zZBkf448VS8zwry5MNbMaQMC/s499/porem-bruxa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img alt="Capa Porém Bruxa" border="0" data-original-height="499" data-original-width="340" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi1DDbAFj-4MYDEauSOmHHxRePiCgzxwCjJ9isq6rNB7lEPwA0TQU8AGZc4ebmYRr6KM6gAieTsYpdlRw-fEyAmR4T80rSgE9fqOfByE-rz1w0MsN2cqkW5zZBkf448VS8zwry5MNbMaQMC/w218-h320/porem-bruxa.jpg" width="218" /></a></div><p><br /></p>Antes de falar sobre esse livro eu preciso esclarecer algumas coisas:<p></p><p></p><ol style="text-align: left;"><li>Eu não costumo ler livros com bruxas ou bruxos, li meio Harry Potter obrigada, mas conheço as histórias dos 5 primeiros filmes.</li><li>Estou há pouco tempo lendo fantasias urbanas e já acho a melhor coisa.</li><li>Não havia ainda lido nada de Carol Chiovatto.</li></ol><div>Com as devidas explicações dadas, devo dizer que fiquei positivamente surpresa com a história de Ísis Rossetti, uma bruxa que tem como função monitorar o uso de magia na cidade de São Paulo e logo de cara, Ísis precisa verificar algo anormal acontecendo na linha amarela do metrô e pode parecer uma coisa boba, mas todas as referências de lugares reais da cidade me fizeram ainda mais próxima da trama.</div><div><br /></div><div>Por cerca de 2 anos eu transitei diariamente na linha amarela (na época de inauguração da estação Pinheiros) e por mais 6, alguns anos antes, minha rota diária passava pela região do Butantã, mais um local onde boa parte da história se desenrola. Sem contar com a região central de cidade, que é uma constante na minha vida desde sempre, ter esse olhar que vai além do que os olhos vêem, nos mostrado pela percepção sensível de Ísis, torna a experiência de ler "Porém Bruxa" ainda mais rica e interessante.</div><div><br /></div><div>Toda trama fantástica tem suas regras e características únicas que precisam ser explicadas conforme a história avança, e aqui temos mais um ponto positivo para a exposição de Chiovatto, pois as explicações vem no momento certo, sem exageros mirabolantes e ainda dando uma cutucada na história do bruxo famoso com "Bruxas não usam arremedo de latim nos seus encantos." E o que elas usam? Leiam para descobrir :)</div><div><br /></div><div> A mitologia do universo mágico de Ísis, com Corregedor, Conselho de Bruxos e uma Cidade dos Nobres, vai além englobando religiões e crenças tão presentes em nossa cultura, mas ainda vistas de forma preconceituosa e distorcida como o candomblé – que tem papel importante na jornada de Ísis – cujo conceitos coexistem e agregam importantes elementos nesse mundo não-material, quase que totalmente invisível para os "comuns", ou como os bruxos chamam as demais seres-humanos, gente como a gente.</div><div><br /></div><div>A narrativa é feita em primeira pessoa pelo ponto de vista da personagem principal, que além de seriamente dedicada ao seu trabalho, empática e que realmente se importa com os mais vulneráveis, tem uma personalidade complexa que vai do cômico ao melancólico, conforme seu desenvolvimento na história assim revela. Não tem como não amar os momentos inusitados de Ísis querendo mandar alguém "enfiar o paternalismo no c*" ou simplesmente dizendo que um personagem não esperava sua interferência "porque era burro" (e realmente era).</div><div><br /></div><div>Além de uma protagonista carismática e realista, "Porém Bruxa" conta com personagens bem diversos em vários sentidos, seja por sua etnia, crença, orientação sexual, identidade de gênero, situação social e econômica. Destaque para as personagens Dulce Maria, Fernanda e Helena, que além de amigas, fazem parte de uma rede de apoio de Ísis e colaboram o tempo todo na resolução dos 3 casos que a bruxa precisa resolver ao longo da trama. Aliás, em dado momento da história fica um pouco complicado acompanhar o desenrolar dessas 3 tramas, mas isso acaba sendo resolvido por motivos de spoiler (e eu obviamente não vou relatar aqui).</div><div><br /></div><div>Essa mistura de personagens bem construídos, que em meio à magia fictícia em uma cidade real, representa bem a diversidade e particularidades de uma São Paulo e suas várias faces, onde o amor e a indiferença convivem lado a lado.</div><div><br /></div><div><b>Onde encontrar:</b></div><div>Disponível em <a href="https://www.amazon.com.br/dp/8554470524/ref=cm_sw_r_tw_dp_x_AhgpFbFTM4F89">versão física e-Book na Amazon</a> (no momento fazendo parte do Kindle Unlimited, ou seja, acesso grátis para assinantes.)</div><div><br /></div><div>OBS: Leitura feita por meio do e-Book.</div><p></p>Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-24715052023987509892020-08-15T12:24:00.021-07:002020-08-15T12:36:38.636-07:00Vergonha Alheia<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p dir="ltr" style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Sua primeira vez viajando?</p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Tá tão óbvio assim o meu nervosismo?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Não, é que… só estava querendo puxar conversa.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Breve silêncio constrangedor</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Não é minha primeira viagem, mas eu nunca tinha ido pra tão longe assim.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Ahhh. Não se preocupe, a Terra é vasta e rica em detalhes primitivos. Claro, eles são um tanto atrasados em várias frentes, na verdade bastante atrasados, mas isso acaba tornando a experiência ainda mais interessante.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Eu não vim de um lugar tão avançado assim, então acho que não vou estranhar tanto.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— E da onde você veio?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Do planeta Biralinandia, no sistema de Topos.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Acho que não conheço… é que eu sou de-</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Zion?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Sim! Como você adivinhou? Zion, planeta Alpha.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Porque vocês estão no sistema mais avançado da Galáxia.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Sim. Mas…?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Vocês costumam esquecer que existem outros sistemas além do seu.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Silêncio constrangedor mediano</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Você sabia que na Terra eles chamam nossa galáxia de Via Láctea? Quando viram pela primeira vez as estrelas eles acharam parecidas com uma substância líquida esbranquiçada que saem das glândulas de animais mamíferos, que serve para alimentar seus filhotes, mas os humanos terráqueos bebem essa substância ainda adultos e-</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Nós também bebemos isso em Biralinandia. Em todas as fases da vida.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Ah… interessante.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Curto momento de silêncio</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Há quanto tempo vocês atingiram a Era Universal Moderna em Bira...landia?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Biralinandia.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Isso.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Há exatos 20 anos.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Uau! Então viagens no espaço e contato com outros planetas deve ser algo bem recente para vocês, não é? Porque em Alpha a Era foi atingida-</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— No ano 2501 p.f.a. ou 10.780 g.h.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Estou impressionado! Você tem estudado bastante para alguém que só chegou a EUM há apenas 20 anos g.h.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Deve ser porque nunca tivemos um Falso Apocalipse em 9.280.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Ninguém achou que o mundo iria acabar em nenhum momento em Biralindia?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Biralinandia. Não, a gente nunca pensou que o planeta iria explodir espontaneamente, ou ser alagado, atacado por fogo vindo do céu, ou sucumbido com terremotos ou um vírus fatal que tornaria as pessoas em zumbis comedores de cérebro. Essas coisas nunca fizeram sentido pra gente.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Longo</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Silêncio</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Constrangedor</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Estimados passageiros, acabamos de atingir o Sistema Solar. O tempo previsto de nossa viagem até o planeta Terra é de 5 horas e 45 minutos, dia 237 de 12.020 da Galáxia Humanus, data local do destino.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Segundo nossas estimativas a Terra deve entrar no EUM nos próximos 5 ou 15 anos, tudo vai depender dos esforços que faremos por lá e da boa vontade deles também.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Você está indo a Terra para trabalhar no avanço deles? Mas eu nunca vi isso...</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Sim. Foram graças às missões do Sistema Fandangos que Biralinandia e os demais planetas do Topos avançaram tão rápido. Nada mais sensato do que fazer o mesmo pelo planeta mais atrasado do Sistema Solar. Marte e Júpiter ainda resistem enquanto estão tranquilos na dimensão Y, assim como Alpha e Beta se comportaram desde de 10.780 g.h. até… — longo suspiro — hoje, com o resto do Sistema Zion e demais planetas da nossa Galáxia Humanus.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Apenas silêncio</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Se importa em me dizer o que você vai fazer na Terra?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Férias.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Cinco horas e 45 minutos depois</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Estimados passageiros, sejam bem-vindos ao Planeta Terra. Lembramos a todos que esse é um planeta fora da Era Universal Moderna, por isso o traje Homo Sapiens é de uso obrigatório, assim como o kit de comunicação que vocês irão receber após o desembarque. Data local: dia 21 de junho de 2020 d.c. Tenham um ótima estada!</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Espero que aproveite suas férias nesse planeta, Alpha — acena.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Agradeço, Biralinandia — com um olhar de quem passou as últimas 5 horas revendo toda a sua existência.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Ah, sabia que iria acertar em algum momento!</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Sucesso na sua missão.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Obrigada.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Já próximo da saída</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Será que eu poderia te acompanhar por alguns dias na sua missão? Talvez eu possa ajudar de alguma forma, não vou estar fazendo nada extraordinário mesmo.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Sim, claro! Sua experiência em Zion será muito rica para nós, mas temos uma condição.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Que condição?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">— Zero reclamações sobre piadas do Falso Apocalipse. Temos um acordo?</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;">Um breve e vergonhoso aceno com a cabeça.</p><p style="line-height: 1.8; margin-bottom: 0pt; margin-top: 0pt;"><br /></p></blockquote>Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-27673563282837559222020-08-11T12:07:00.002-07:002020-08-11T12:08:45.716-07:00A Propaganda Humanista de Fachada<div><i>OBS: Texto original do final de 2019</i></div><div><br /></div>Essa semana o comercial de um banco, desses bem grandes mesmo, coloca o ser humano num patamar de admiração por sua capacidade de criar, amar e fazer outras coisas boas que só seres humanos podem fazer num mundo tão dominado por inteligência artificial. A propaganda é bonitinha, tocante e muito bem feita. Mas ela também é vazia e ilusória.<br />
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Uma das coisas boas de 2019 (e essas são bem poucas mesmo) é o movimento crescente de inclusão e diversidade em peças publicitárias. Vemos mais pessoas negras, LGBTs, PCDs e de outras minorias ganhando espaço e até mesmo posição de protagonista nesse mercado de divulgar seu produto ou sua marca. Esse movimento é resultado de vários fatores, principalmente da luta desses grupos e do posicionamento de parte da sociedade em criticar e cobrar mudanças numa estrutura infiltrada de preconceitos. Mas o que isso tem a ver com o comercial do banco? Já chego lá.<br />
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O que está sendo notado com esse movimento, é que abrir o leque de inclusão tem um retorno positivo para imagem da empresa e consecutivamente para seus lucros. Não há nada de errado nisso, mas o problema é que a questão de inclusão, e de uma forma geral olhar para as pessoas com mais cuidado e atenção, fica muitas vezes apenas na teoria, na imagem pública que a empresa espera projetar sobre o mercado, mostrando uma vitrine linda e comovente diante da máquina que só se importa com números, estatísticas e lucro.<br />
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O objetivo não é em de fato ser essa empresa inclusiva e preocupada com a individualidade da pessoa, mas em se esforçar o máximo possível para que assim ela pareça ser.<br />
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A realidade do que essas empresas oferecem está nos minutos (ou mesmo horas) intermináveis que passamos esperando em filas reais e virtuais, no atendimento de funcionários pressionados para bater metas a qualquer custo, ou naqueles que passaram por um treinamento raso ou que simplesmente tem salários e benefícios tão ruins, que não compensam todo o esforço exigido.<br />
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É muito tocante ver as coisas bacanas e bonitinhas nas peças publicitárias, mas essa sensação positiva só dura até o momento que realidade daquela marca esbarra na gente rachando aquela vidro frágil.<br />
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O meu lado otimista acredita que essa preocupação, mesmo de fachada, possa ser um primeiro passo para uma preocupação real que se espalhe pelas entranhas do corporativismo de forma cada vez mais progressista. O meu lado pessimista acha que empresas ainda vão levar muito tempo para descobrirem que fazer um trabalho competente e ainda ter preocupação social, seria um bom negócio para todo mundo.<br />
<br /><br />Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-20137938463612485372019-04-16T18:58:00.001-07:002019-04-16T18:58:45.753-07:00Estudos sobre Anne Frank – Parte 3: Livro 'Recordando Anne Frank' Após ler o diário de Anne Frank, esse é o livro que eu mais recomendo ler em seguida, pois aborda o antes e depois do diário, nos aprofundando bastante na história de Anne e sua família:<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRcFtPsrR-i2jBBR-y1-2MAFvvHxB2a4DaH3bBNErV2zm7yuEtGVYSfWI0qRd7ifKlYCtYETz30dIxkwSpWOX1JFazxR3OVDOYAThuK2baCtSijPTe0xdxCulEtoPyR-AYgX7ty021573-/s1600/recordando-anne-frank.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1216" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhRcFtPsrR-i2jBBR-y1-2MAFvvHxB2a4DaH3bBNErV2zm7yuEtGVYSfWI0qRd7ifKlYCtYETz30dIxkwSpWOX1JFazxR3OVDOYAThuK2baCtSijPTe0xdxCulEtoPyR-AYgX7ty021573-/s320/recordando-anne-frank.jpg" width="243" /></a></div>
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"Recordando Anne Frank" foi escrito por Miep Gies com a ajuda da escritora Alison Leslie Gold. A edição que li é uma versão em português produzida pela editora Gutenberg, traduzida por Iris Figueiredo.<br />
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<b>Por que começar por esse livro?</b></h3>
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O livro de Miep traz uma perspectiva mais ampla sobre o início e impacto da Segunda Guerra Mundial, o avanço do nazismo e por consequência a perseguição aos judeus que resultou na produção do Diário de Anne Frank. O relato de Anne é uma pequena fatia, única e rara, rica em detalhes e sentimentos de um evento de proporções gigantescas e catastróficas contra a humanidade. A história contada por Miep tem um ponto de vista mais amplo, parte das memórias de uma mulher bastante amadurecida e experiente, que desde cedo teve que lutar para sobreviver à miséria que atingia boa parte da Europa.<br />
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Mesmo se você tem poucas informações sobre a Segunda Guerra Mundial, ou da própria Anne Frank, esse livro é bastante interessante, pois serve como uma introdução não apenas sobre a guerra, mas também sobre Anne e as pessoas que conviveram com ela no Anexo Secreto. Esse livro pode lhe parecer como uma luz que foca em lugares totalmente desconhecidos, complementando as reflexões de Anne e indo para além do que Anne nunca poderia ter relatado: o fim da guerra e suas consequências. E indo um pouco mais além, sabemos também sobre a repercussão daqueles escritos salvados pela própria autora do livro.<br />
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<b>Quem foi Miep Gies?</b></h3>
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<b><br /></b></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh38lOEzNJ0FwNBJgBrttOSltqkUavTTCPDUkvHkIHWYT2hP_5lugYWKalwMihXeOL8a6VSjvP9TMEMWWMCNi-kTb8bk8nin3rH0SGioNCV2gtp2r7xEb6NGH51S-zjoVu3JR4JEqWcH3eh/s1600/miep1.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="319" data-original-width="600" height="170" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh38lOEzNJ0FwNBJgBrttOSltqkUavTTCPDUkvHkIHWYT2hP_5lugYWKalwMihXeOL8a6VSjvP9TMEMWWMCNi-kTb8bk8nin3rH0SGioNCV2gtp2r7xEb6NGH51S-zjoVu3JR4JEqWcH3eh/s320/miep1.jpg" width="320" /></a></div>
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Hermine Gies-Santrouschitz, conhecida por Miep, foi uma das principais personagens da história de Anne Frank, pois ela atuava como uma "ponte" entre os judeus reclusos e o mundo exterior. Enquanto Anne relata seu mundo enclausurado e limitado pelas paredes do anexo, Miep conta a visão de alguém do lado de fora, "livre" - isso, livre com aspas, pois ninguém estava de fato livre com a invasão alemã.<br />
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Inicialmente trabalhando como secretária da empresa de Otto Frank, o pai de Anne, Miep foi ganhando a confiança da família e se tornou uma das peças fundamentais para a sobrevivência do grupo em segredo por mais de 2 anos. E apesar de todo esse empenho, ela nunca se considerou uma heroína, inclusive inicia o livro com essa frase no prólogo:<br />
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<blockquote class="tr_bq" style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><i>"Eu não sou uma heroína." </i></span></blockquote>
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Sempre discreta em relação a sua missão de ajudar a família, Miep apenas relatou sua parte da história em 1987, mais de 40 anos depois do fim da guerra. A versão brasileira do livro que li para o estudo é de 2017, sendo que contém um posfacio escrito em 2009, na altura do centésimo aniversário de Miep Gies, que contou mais alguns detalhes que ocorreram após a publicação do livro - como o falecimento de seu marido Jan - as diferentes edições publicadas do diário, e até mesmo sobre a castanheira descrita por Anne que teve que ser derrubada, entre outras informações bastante pertinentes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI6iOXTEw1SCdRvh_Cqf0kV1rqknA0nzSrryzun6BKsE8lmooVvPd3fqTcxJVf1EA4a1W5NouG4akLIT7TzdeXJRUzx2TqFPPh8cPCpOz1LpH5gitG_6CEzslhTw4rDSyXxYh39Nmv0jzp/s1600/miep2.jpeg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="400" data-original-width="315" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiI6iOXTEw1SCdRvh_Cqf0kV1rqknA0nzSrryzun6BKsE8lmooVvPd3fqTcxJVf1EA4a1W5NouG4akLIT7TzdeXJRUzx2TqFPPh8cPCpOz1LpH5gitG_6CEzslhTw4rDSyXxYh39Nmv0jzp/s320/miep2.jpeg" width="252" /></a></div>
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Miep Gies faleceu no dia 11 de janeiro de 2010 aos 100 anos na Holanda.<br />
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<h3>
O Livro</h3>
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O livro é divido em três partes, sendo:<br />
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<b>1ª Parte - Refugiados</b> - um pouco do passado de Miep, que nasceu em Viena na Àustria, e se considerava uma refugiada assim como a própria família Frank. Ela relata como foi seu começo em Amsterdã, passando pelo momento em que conhece seu futuro marido Jan Gies, quando começa a trabalhar para Otto Frank, até o momento em que ajuda a família a se esconder nos fundos do prédio comercial, local que veio a ser conhecido como o anexo.<br />
<br />
<b>2ª Parte - No esconderijo</b> - período em que ajudou a família Frank e os Van Pels (chamados por Van Daan no diário de Anne) a chegada do dentista Fritz Pfeffer (Albert Dussel no diário) e cobre praticamente todo o período do Diário de Anne Frank (lembrando que Anne começou a escrever no diário dias antes de perder a liberdade).<br />
<br />
<b>3ª Parte - Os dias mais sombrios</b> - se inicia com o descobrimento da família no anexo, passando por todas as aflições de Miep e Jan para saberem do paradeiro de seus amigos, até o retorno de Otto Frank após o fim da guerra.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><i>"O Sr. Frank era um homem sagaz. Quaisquer que fossem seus pensamentos e suas percepções sobre sua posição como judeu, eu sabia que seriam inteligentes."</i></span></div>
</blockquote>
<br />
Assim como aqueles dias foram muito difíceis para as pessoas no anexo, foram também para os que estavam do lado de fora, cada um a sua maneira. Miep narra todas as dificuldade de conseguir comida para o grupo e sua família, fala sobre outros amigos e conhecidos judeus que ajudou a se esconder, dos que foram desaparecendo, do trabalho sorrateiro e confidencial de seu marido Jan - sendo parte de uma resistência que agia na clandestinidade para conseguir coisas no mercado negro e ajudar também outros fugitivos.<br />
<br />
Talvez o que seja a parte mais interessante das memórias de Miep Gies, é a sua visão da família Frank antes do período de reclusão. Uma família de classe média educada, sem ser arrogante, que gostava de fazer reuniões agradáveis em sua casa com seus amigos mais próximos. Considerava Otto justo e inteligente, Edith uma mãe dedicada que se vestia bem, assim como fazia questão de que as filhas também tivesse boa educação e bons modos.<br />
<br />
Seu dialogo interno também é admirável, ao tentar sempre trazer uma sensação de normalidade em seu relacionamento com os escondidos do Anexo. Mesmo tendo vivenciado situações diárias de tensão e medo, Miep jamais transmitia suas preocupações aos seus protegidos, se esforçando para agrada-los de alguma forma, fazendo visitas diárias com informações (sempre que possível positivas) sobre o mundo lá fora.<br />
<br />
Outro momento que vale a pena destacar é sobre a noite que Miep e Jan passam no anexo, por insistência de Anne. Ela nunca conseguiu dormir de verdade por lá:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-large;"><i>"Não dormi; não consegui fechar os olhos. Ouvi o som de uma tempestade se formando, o vento soprando. O silêncio do lugar era opressivo. O medo daquelas pessoas trancafiadas ali era tão pesado que eu podia senti-lo me esmagando. (...) Agora eu sabia como os judeus se sentiam."</i></span></blockquote>
<br />
Tendo grande empatia pela situação de seus amigos judeus, Miep se arriscou e de fato fez todo o possível para manter-los a salvo, até mesmo indo encarar de frente um dos oficiais responsáveis pela prisão da família, que confirma a descoberta por meio de uma denúncia anônima, que na época era incentivada pelos alemães com gratificações em dinheiro.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhofTYn7kO1OszAQCR99yITfV4uwTsURGqLKUKlZyT6dCbYczqtGPdlxRqSV-8xiyecsiKASir4JTPF2gr-7P5fXI-_LUEteemiG4-E1791btmvuCrVEFEZqkT-DQctYDEIizrEjSU1AyA6/s1600/popup.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="419" data-original-width="650" height="257" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhofTYn7kO1OszAQCR99yITfV4uwTsURGqLKUKlZyT6dCbYczqtGPdlxRqSV-8xiyecsiKASir4JTPF2gr-7P5fXI-_LUEteemiG4-E1791btmvuCrVEFEZqkT-DQctYDEIizrEjSU1AyA6/s400/popup.jpg" width="400" /></a></div>
Os "guardiões do anexo" com Otto Frank ao centro: Miep Gies na esquerda, Elizabeth "Bep" Voskuijl (Elli Vossen no Diário), no alto a esquerda Johannes Kleiman (Sr. Koophuis) e Victor Kugler (Victor Kraler).<br />
<br />
<br />
<h3>
Depois da Prisão</h3>
<br />
Todos os esforços de Miep para saber do paradeiro da família não geraram resultado. Ela é informada que o fato deles terem se escondido, evitando a convocação obrigatória, os colocava numa situação mais grave, sendo enviados as campos de concentração mais rígidos e distantes. De toda forma, o destino do grupo não teria sido melhor, pois muitos daqueles que estavam em campos menos restritos (como relatado por Nanette Blitz Konig em "Eu sobrevivi ao Holocausto", 2015) também tiveram um final fatal.<br />
<br />
Miep guardou os diários e folhas soltas escritas por Anne na gaveta da sua mesa no escritório, esperando o retorno da escritora para devolve-los. No dia 6 de junho de 1945, Otto Frank retorna após sua libertação no campo de Auschwitz, sabendo apenas que Edith, sua esposa, não sobreviveu.<br />
<br />
As esperanças de que Anne e Margot estivessem vivas eram grandes, pois elas haviam sido enviadas para o campo Bersen-Belgen, onde não havia camera de gás ou outras formas de extermínio em massa. Na empresa, que funcionou durante todo o tempo da guerra, o Sr. Frank retoma sua posição de chefe, Miep segue em suas funções que nunca foram suspensas. Uma espécie de rotina habitual retornou a vida de ambos, ajudando a manterem suas mentes ocupadas com coisas além da guerra e do paradeiro das garotas Frank.<br />
<br />
Pouco depois do que seria o 16º aniversário de Anne, em 12 de junho, Otto recebe a carta de uma enfermeira de Roterdã confirmando a morte das irmãs. Miep e Otto ficam, naturalmente, em choque com a notícia. O Sr. Frank então retorna a seu escritório na empresa. A única reação de Miep é de pegar os escritos de Anne, guardados em sua gaveta por quase um ano, e os entrega a Otto dizendo:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<span style="font-size: x-large;">"Aqui está o legado que sua filha Anne deixou para você."</span></blockquote>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
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<h3>
O que vem a seguir e a briga judicial sobre os direitos autorais do Diário</h3>
<div>
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Na próxima parte do estudo, iremos entrar no diário de Anne Frank em si, falando de suas diferentes versões e fazendo alguns paralelos com os dias de hoje. Se quiser acompanhar esse estudo comigo, estarei usando como base a edição definitiva por Otto H. Frank e Mirjam Pressler, publicada pela Editora Record em 2015, 49ª edição. Mas se você tiver outra versão do diário, também poderá acompanhar os estudos com base nas datas de entradas. </div>
<div>
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<div>
Infelizmente, por conta de uma questão burocrática e técnica sobre direitos autorais, o diário ainda não está em domínio público (no Brasil e em nenhum outro país) já que a Anne Frank Fonds, fundação Suíça criada pelo pai de Anne em 1963, detém os direitos autorais do diário. Existem atualmente 4 edições diferentes do diário (denominadas A, B, C e D) sendo que as mais completas (versões C e D) são edições mais recentes, que tem interferência na edição de Otto e da escritora Mirjam Pressler, fazendo com que a "autoria" do diário, fosse compartilhada com mais essas duas pessoas, o que teoricamente mudaria o prazo de liberação para domínio público. Anne morreu em 1945, sendo assim em 2015, o 70º ano necessário para manter esse direito, colocando o dia 1 de janeiro de 2016 como o dia em que o diário estaria em domínio público. Com a adição desses 2 nomes tudo muda, pois Otto Frank faleceu em 1980 e Mirjam Pressler ainda está viva.</div>
<div>
<br /></div>
<div>
Quem está na briga para a liberação de um edição livre do diário é a Casa de Anne Frank ("Anne Frank Stichting" no Holandês), que é uma instituição holandesa que cuida do Museu Anne Frank, bem como de toda a história e legado da família Frank. Para essa instituição, é fundamental essa liberação para que o diário possa chegar a mais pessoas e lugares, estando disponível inclusive numa versão online gratuita. Até esse momento não há uma decisão sobre a liberação desses direitos, que no momento seguem contados pela morte de Otto, atingindo 70 anos em 2050.</div>
<div>
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A Casa de Anne Frank preparou, durante 5 anos, uma edição online completa da obra, que estaria gratuitamente online em primeiro de janeiro de 2016.<br />
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Além de toda essa importância histórica e cultural do diário, ele é um dos livros mais vendidos no mundo e o interesse comercial da fundação é grande. Esse interesse comercial, na minha opinião, vai contra os propósitos de Anne e do próprio diário, que seria de tornar a história de Anne mais acessível a todos, independente de local e condição financeira. A Anne Frank Fonds alega que o valor em direitos autorias recebido pelo diário, serve para sustentar projetos educacionais e caridosos da fundação, que visam propagar o legado de Anne Frank.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ_OrdpDX1zYkPCA_LWmlbQaYsPVxCBMxkCQgv0hdaBLPjjEMB3uuYEIzJxp1e99I1KPNi-Q2faU-AwFqXbhLDnbaIUpm4l3gp5Pa5EuQibdEAnX-GtQ6NazCgyWljzlzdu-D19EUoBt4L/s1600/compositiefoto_alle_geschriften_af_2_cropped.jpg__2160x1296_q85_crop_subsampling-2_upscale.jpg" imageanchor="1"><img border="0" data-original-height="961" data-original-width="1600" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjQ_OrdpDX1zYkPCA_LWmlbQaYsPVxCBMxkCQgv0hdaBLPjjEMB3uuYEIzJxp1e99I1KPNi-Q2faU-AwFqXbhLDnbaIUpm4l3gp5Pa5EuQibdEAnX-GtQ6NazCgyWljzlzdu-D19EUoBt4L/s320/compositiefoto_alle_geschriften_af_2_cropped.jpg__2160x1296_q85_crop_subsampling-2_upscale.jpg" width="320" /></a></div>
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Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-87930200170056713282019-04-07T22:45:00.001-07:002019-04-07T22:45:49.678-07:00Resenha 'Terra Molhada' de Thalita Coelho<i>"Mas não foi por acaso que amei seu sorriso. Nenhum acaso é forte assim. Prefiro chamar seu sorriso de destino."</i><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvi2AspNUFErL9wuLdgsWqg4kC-5iyZa6iiB3R93ICq2Cn_Z6jDCHL-81aeXPMx5TCY0YG-xQXOtq2IKButBOZwvyUgnXJOrMrDeg4X8VNTRy5bgRwjyzMy7N_1kLMQLub8-eFHWrydGmR/s1600/terra-molhada.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="499" data-original-width="333" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgvi2AspNUFErL9wuLdgsWqg4kC-5iyZa6iiB3R93ICq2Cn_Z6jDCHL-81aeXPMx5TCY0YG-xQXOtq2IKButBOZwvyUgnXJOrMrDeg4X8VNTRy5bgRwjyzMy7N_1kLMQLub8-eFHWrydGmR/s320/terra-molhada.jpg" width="212" /></a></div>
<br />
<br />
Terra Molhada é um livro de poesia que faz a gente suspirar, seja de amor ou de dor, e até com algum humor, Thalita Coelho nos envolve numa jornada ao desconhecido familiar, que apenas uma mulher que ama mulheres poderia ter criado.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87KfgvN4tmplPA5K9nurl4ZIp3kRtdFqc6HHG2s7EIT_C57jAGitUNS3PIr27NZYBctQDQiZTTvZp4BNlI1UmvdjDKtVYm6F1JnLqUd28ouUJTzfQBNQRsTSzTcASLxfB4ygvdcx6el1H/s1600/verso1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="591" data-original-width="1600" height="118" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj87KfgvN4tmplPA5K9nurl4ZIp3kRtdFqc6HHG2s7EIT_C57jAGitUNS3PIr27NZYBctQDQiZTTvZp4BNlI1UmvdjDKtVYm6F1JnLqUd28ouUJTzfQBNQRsTSzTcASLxfB4ygvdcx6el1H/s320/verso1.png" width="320" /></a></div>
<br />
Em versos e prosas que se alternam com ilustrações inspiradas nessas mais de 100 páginas de poesias, somos embalados pelas força e vulnerabilidade traduzidas no papel por palavras sensíveis, muitas vezes também duras, que esse "quebra-cabeça" nos propõe.<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1IZb1hvVhFxDwJyhsyigGYqlPwmuEROkjs3s9iTnFJ5twbkVvGBJrSFEMb2RbCIudRe1J-gmV-0keNmIQPJg4kGZooagnjg1UCxasHKkzLHYyN0au7fvompl6SJ7Knpxt0Qkj2UcK7uw_/s1600/fig1.png" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="933" data-original-width="1600" height="186" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj1IZb1hvVhFxDwJyhsyigGYqlPwmuEROkjs3s9iTnFJ5twbkVvGBJrSFEMb2RbCIudRe1J-gmV-0keNmIQPJg4kGZooagnjg1UCxasHKkzLHYyN0au7fvompl6SJ7Knpxt0Qkj2UcK7uw_/s320/fig1.png" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Entre os altos e baixos desse eu lírico que se coloca de peito aberto ao leitor, somos provocados por essas peças, que vão formar mosaicos diferentes para cada um que se propor a montá-lo. Você pode sorrir de canto quando ler sobre "a curva mais bonita de uma mulher". Sentir arrepios ou estremecer com a direção de "lábios que ardem". Achar graça com a proposta de "dançar Chiquititas no meio da rua". Ser tomado pela melancolia de um coração que "recorda, até hoje / do peso que era ser rocha, / seca, sólida, só." As possibilidades são amplas, mas uma delas é certa: você será tocado profundamente.<br />
<br />
<br />
"Terra Molhada" é um oásis com água fresca no meio de uma sociedade heteronormativa. Fonte de inspiração para todos os seres sensíveis, vital para as mulheres que amam mulheres.<br />
<br />
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><i>"Minha maior luta</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-large;"><i>É amar a céu aberto"</i></span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: large;"><br /></span></div>
Você encontra essa preciosidade no <a href="https://www.amazon.com.br/Terra-molhada-Thalita-Coelho/dp/8582975120">site da Amazon.</a>Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-5506720199672837192019-03-25T23:01:00.002-07:002019-03-25T23:12:53.638-07:00Estudos sobre Anne Frank – Parte 2: Minha leitura do Diário<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_rVY7FpptwqPeFant0Nt7RuXPlte16PS7AmfwR0GB0ionNEThqHQ3vFQFizTRWMgSAqvkeRp9c6rczG47PfL5A4qgU-sMpRcS9jEZhOp_IERCopUCBBtbfuVg18zeZVJhfnltTBIi2g9A/s1600/texto-2.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="999" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEg_rVY7FpptwqPeFant0Nt7RuXPlte16PS7AmfwR0GB0ionNEThqHQ3vFQFizTRWMgSAqvkeRp9c6rczG47PfL5A4qgU-sMpRcS9jEZhOp_IERCopUCBBtbfuVg18zeZVJhfnltTBIi2g9A/s320/texto-2.jpg" width="199" /></a></div>
<br />
<br />
Eu comecei a ler o Diário de Anne Frank pela primeira vez há alguns anos. Fiz como fazia com qualquer outra leitura, em cada momento que parava para ler, eu seguia até onde meu interesse parava, o tempo acabava ou o sono chegava. E estranhamente para mim a primeira opção é a que se tornou frequente para interromper minha leitura.<br />
<br />
Parei de ler por um bom tempo, mas não parei de me questionar o motivo desse desinteresse. Talvez desinteresse não seja a melhor palavra para explicar o que acontecia, mas é a única que tenho agora. Então eu pensei em como aquele diário foi escrito. E passei a ler uma entrada por dia. Ou melhor, por noite. Fiz isso durante meses e houve momentos em que quis prosseguir adiante, lendo mais do que o combinado, mas não o fiz naquele momento. Minha conexão com Anne e suas palavras começaram quando senti o peso desse tempo de confinação. Não foi uma escrita planejada. Foi uma escrita guiada pela vida, por suas percepções e suas condições.<br />
<br />
O começo é leve e bem cotidiano. Apesar de já viver sob o regime ditador da Alemanha, Anne foca naquilo que lhe diverte e interessa. Conforme os dias vão passando aumentam as restrições, até que ela se encontra em isolamento com sua família e os Van Pels. E começam as pequenas brigas por espaço, por atitudes, por comida, enfim, tudo o que se espera de um grupo como esse em confinamento. E mais além, até cheguei a me assustar como me identifiquei com seus pensamentos e até modo de escrever. Uma familiaridade que ainda não sei explicar.<br />
<br />
Observando o que Anne descreve, vamos notando seu amadurecimento como escritora. Há vários trechos adicionados posteriormente, quando ela decide que vai publicar seu diário quando a guerra terminar. É nessa reescrita que fica mais claro sua preocupação com forma, conteúdo e estilo. O seu amadurecimento como pessoa caminha junto com esse desenvolvimento como grande escritora.<br />
<br />
O diário era sua válvula de escape, seu melhor amigo, seu motivo para seguir resistindo no cansativo enclausuramento. Há mais dias ruins, alguns bons. Sua relações com as pessoas mudam. Sua mãe lhe parece a inimiga número 1 em dado momento, em outro alguém que está tentando fazer o melhor. Peter, o filho do outro casal que também se abriga com eles, passa de garoto bobo e desinteressante para um grande amor em sua vida. Somente seu pai deixava a mesma impressão constante durante todo o tempo.<br />
<br />
Mas antes de chegar nesse ponto, quando as coisas mudam de fato, eu havia parado com a leitura. Me mudei de país, sem saber quando, e se iria voltar, me foquei em outras coisas e li o diário com menos frequência.<br />
<br />
Foi então que decidi voltar ao Brasil. Depois de ficar 5 meses e algumas semanas na Irlanda eu percebi que lá não era mais o meu lugar. Comecei os preparativos para o retorno e fui checar a passagem de volta. Era para o dia 3 de setembro de 2017. Havia uma parada em Amsterdã de 23 horas. Eu vi ali então uma oportunidade que talvez nunca mais teria.<br />
<br />
Pesquisei sobre a Casa de Anne Frank, que é o museu criado no prédio e adjacências, de onde fica o então anexo secreto. Ingressos extremamente concorridos, e por um preço até razoável. Mas esgotados para o dia 3 de setembro. Eu entrei todos os dias no site para comprar os ingressos e voltei a ler o diário. Nem que fosse apenas para passar na porta do lugar e conhecer os lugares por onde Anne cresceu e viveu, eu queria fazer isso com o diário todo lido.<br />
<br />
No dia 25 de agosto foram colocados novos ingressos para aquela data à venda. Eu mal pude acreditar! Tinha me informado que a alternativa seria ficar em uma fila em frente ao museu e aguardar o último horário para entrar sem hora marcada, correndo o risco de não haver entradas suficientes. E pelo que percebi quando lá cheguei, teria que passar praticamente todo o dia naquela fila por uma chance. A fila é bem grande e só vai crescendo ao decorrer do dia.<br />
<br />
Aproveitei e comprei também ingressos antecipados para o museu de Van Gogh, esse sim eu poderia ter deixado pra comprar na hora, pois por conta dele tive que apressar o final da minha visita ao museu de Anne Frank. Meu relógio de pulso estava com o horário da Irlanda, que é 1 hora atrás do horário da Holanda, então cheguei na pequena fila de entrada para quem já tinha ingresso com mais de meia hora de atraso achando que estava adiantada. Me alertaram sobre o atraso, mas por sorte pude entrar.<br />
<br />
Ter lido mais do diário fez toda a diferença. Melhor teria sido se tivesse lido tudo, mas não houve tempo. Deixo o relato sobre essa visita para outro momento. O que adianto é que tudo se torna muito mais real quando você se encontra, literalmente, entre as paredes daqueles cômodos apertados.<br />
<br />
Andar pelas ruas de Amsterdã, que não mudou tanto desde aquela época, é quase uma viagem no tempo. Senti um clima de nostalgia sem precedentes. Era minha primeira vez por lá. Me distraí com a paisagem, quase fui atropelada diversas vezes por bicicletas (e senti imensa falta da minha bicicleta que ficou na Irlanda). De volta ao Brasil continuei a ler o diário. E percebi que nunca mais o leria como antes.<br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ0Iakd-pm5zRj2XiRmqyd2WhCD8bGHnga1MTjNkdRK5cq4QEeY9tE6L4RFY_ZukKEfykpkCQa0u2Xx9NjrYPTbeLHLMMibUEjEWwSHFMbl1Qks5Kc8iqjCOX-2I_GTetKK0HSIz_FPA7r/s1600/20170903_143114.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="464" data-original-width="1600" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjZ0Iakd-pm5zRj2XiRmqyd2WhCD8bGHnga1MTjNkdRK5cq4QEeY9tE6L4RFY_ZukKEfykpkCQa0u2Xx9NjrYPTbeLHLMMibUEjEWwSHFMbl1Qks5Kc8iqjCOX-2I_GTetKK0HSIz_FPA7r/s640/20170903_143114.jpg" width="640" /></a></div>
Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-25683792352730483382018-08-01T18:34:00.000-07:002018-08-15T14:18:56.631-07:00Estudos sobre Anne Frank – Parte 1: Apresentação<br />
<div class="MsoNormal">
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwjqkZ0zcimTXIJZKD7mdXasaUMVcFuA1MO3tbQLH9chkj4yj2uT9gwQyv9hScqGg_dzb6SsxbnnBK4gWsWchAZFTxbQNyvsW8fzCWdw8yuwLksP4ODQ0zIHXmOfAQs1lb_pKUCTrNlkG7/s1600/livros_frank.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="1600" data-original-width="1465" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjwjqkZ0zcimTXIJZKD7mdXasaUMVcFuA1MO3tbQLH9chkj4yj2uT9gwQyv9hScqGg_dzb6SsxbnnBK4gWsWchAZFTxbQNyvsW8fzCWdw8yuwLksP4ODQ0zIHXmOfAQs1lb_pKUCTrNlkG7/s320/livros_frank.jpg" width="293" /></a></div>
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há dois anos comecei a ler o famoso Diário de Anne
Frank<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>fazendo um estudo abrangente sobre
vários aspectos que de forma direta ou indireta estão ligados a ele. Escrevi
textos sobre minhas percepções e relatei minha experiência pessoal de como
recebi a obra, como a abordei e o que isso reflete nos dias de hoje. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Muitas pessoas tem uma pré-concepção sobre o Diário e depois
de lê-lo (ou nem conseguir terminar) acabam não encontrando ou não entendo o
porquê dele ser tão lido, tão famoso e tão celebrado. Conversando com pessoas
que se interessaram sobre o Holocausto, algumas me disseram que esperavam mais
dos relatos de Anne, pois não estão ligados diretamente à guerra, por ter
apenas o ponto de vista dela enquanto uma jovem enclausurada com sua família e
estranhos para fugir da pior parte da guerra.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Há exatos 74 anos, em 1 de agosto de 1944, Annelies Marie
Frank escreveu sua ultima entrada no diário, onde explicou da forma mais
honesta possível como ela se via por fora e por dentro, como duas pessoas de
personalidades opostas, “um feixe de contradições”. É nesse tom sincero e
vulnerável que Anne se despede de seus leitores, sem saber que em 3 dias seus
maiores medos começariam a se tornar realidade. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O registro de Anne é memorável por nos colocar no ponto de
vista de uma adolescente que não estava apenas tentando entender sua própria
vida, mas toda a essencia da humanidade. E ela precisava fazer essa reflexão
que já é tão complexa para um adulto, pois não havia outra maneira de entender
o que estava acontecendo. Era tudo tão logicamente absurdo, mas mesmo assim,
aconteceu.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Por entender a importância grandiosa desse livro e seu
impacto causado até nos dias de hoje, decidi publicar meus estudos abordando
vários aspectos relacionados ao Diário, desde os primeiros avisos de um conflito
iminente, passando por alguns fatos sobre os Frank, até a concepção do diário,
sua publicação e outros fatos posteriores que tiveram relação com ele.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A forma de publicar esse estudo será bem diversa, farei
resenhas e análises de outros livros acerca do tema, de sites oficiais como <a href="https://www.annefrank.org/" target="_blank">A Casa de Anne Frank</a>, indicação e produção de vídeos, além de contar com a
participação de outros leitores e interessados no tema para contribuir com o
enriquecimento dessa obra. Acredito que essa é a melhor forma de propagar o
legado de Anne Frank, conscientizando as futuras gerações sobre um passado que
não deve se repetir jamais.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Vocês podem acompanhar todas as etapas desse estudo aqui no
blog e também no <a href="https://twitter.com/AmandaPina" target="_blank">meu perfil do Twitter.</a><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i style="mso-bidi-font-style: normal;">OBS: Texto reescrito
em 04/08/2018 para se adequar ao propósito desse estudo.<o:p></o:p></i></div>
<br />Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-86407533706914901702018-01-30T07:24:00.002-08:002018-01-30T07:24:21.197-08:00A volta dos que não foramFazem mais de 2 anos desde a minha ultima publicação no blog. Muita coisa aconteceu desde então e por isso eu deixei a maioria dos meus projetos pessoais de lado, foi realmente uma necessidade.<br />
<br />
Relendo meu ultimo texto aqui postado, sobre meu livro A Trilha, eu percebi bem o que mudou de lá pra cá. Não é minha intenção entrar nesse assunto agora, mas acredito que desde aquela época eu já me encaminhava para um outro projeto que estou trabalhando ultimamente. Eu não deixei o livro de lado, é algo que estou retomando também, mas de forma mais lenta e cuidadosa.<br />
<br />
A Saga Linear é minha primeira série, mas espero não ser a ultima. O foco agora é nela e o trabalho no primeiro livro me ensinou muito. Já sinto a pressão, mesmo que pequena, que existe ao entregar uma continuação que atenda ou mesmo supere as expectativas dos leitores. Quando o livro é só seu, quando ele faz parte apenas do seu mundinho, você tem liberdade total. Uma vez que o lança para o mundo real, ele ganha vida própria e você deve seguir as bases já definidas.<br />
<br />
Isso não significa que o segundo livro será previsível, pelo contrário. Significa que ele precisa ser coerente dentro daquilo que se propõe. Aliás todas as histórias deveriam ser assim. Estando aqui do outro lado agora, do criador, eu entendo como o nosso ponto de vista muda tudo.<br />
<br />
Escrever nunca é fácil, mas não escrever nada é impossível.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-68216774540900678942015-09-27T14:29:00.000-07:002015-09-27T14:29:07.900-07:00Escrever, publicar e aceitarFaz muito tempo que não posto nada aqui, então decidi escrever sobre algo que ando fazendo ultimamente: divulgando <b><a href="http://www.sagalinear.com/" target="_blank">meu livro</a></b>.<br />
<br />
Quando comecei a escrever a Saga Linear, mal sabia o que encontraria pela frente. Meu foco sempre foi na história. Nos personagens, na trama e nas consequências que cada ato teria adiante. Por mais que eu tenha me preparado para criar uma história com uma estrutura complexa e longa, eu não sabia se estava fazendo algo que agradaria a meus futuros leitores. Vou me explicar melhor.<br />
<br />
Você passa anos com uma ideia na cabeça, mas não faz nada sobre isso. Daí você começa a colocar tudo no papel e vê o quanto é realmente complicado. Porque na sua cabeça as coisas funcionam bem melhores do que na vida real. Mas aí, eu fui dando formas a essa história, escrevendo eventos do passado, criando características para os personagens e traçando sua trajetória. Além disso tudo, tem a questão da narrativa, das referências em camadas e em níveis dos mais óbvios aos mais obscuros.<br />
<br />
Tudo isso no formato de um romance com gêneros que são tão amplos que eu acabo me esquecendo de um ou outro: mistério, aventura, romance, ficção científica, ação, terror. Sem contar que, esse é o primeiro livro que eu escrevo na vida. Eu já escrevi muito nessa vida, principalmente desde que conheci a internet em 1999. Já escrevi em sites, blogs, revistas e até em boletim de grêmio recreativo de uma empresa em que trabalhei. Sei que jornalismo nunca foi minha praia, por isso me formei em letras, sem saber muito bem o que eu iria fazer na vida futuramente. Letras não é bem um tipo de curso indicado para quem quer ser escritor, mas isso já é assunto para outro texto quilométrico.<br />
<br />
A questão é que, você pode ter todo esse trabalho e no fim das contas criar algo que ninguém gosta. Especialmente se você escreveu algo pensando apenas no seu próprio gosto. Não existe nada de errado nisso, mas tenha em mente que você só irá agradar a pessoas que vão conseguir te entender. E é exatamente aqui que continua o questionamento que fiz no segundo parágrafo: quem vai gostar do que eu escrevi?<br />
<br />
A melhor forma de saber isso é simplesmente perguntando as pessoas. Mas antes de fazer isso, você tem definir outras coisas: quem é seu público? Eu escolhi o público chamado "jovem adulto" (ou YA - young adults) que nos EUA é um dos maiores filões do mercado literário, e que aqui no Brasil ainda não tem uma definição oficial, apesar de também ser muito importante. Algumas editoras os chamam de infanto-juvenil (o que me fez encontrar Jogos Vorazes nessa sessão de uma grande livraria em SP) uma denominação que não consegue definir de forma clara esse público. O YA americano se foca nas idades entre 14 e 21 anos, ou seja, abrange grande parte do publico adolescente e uma parte do chamado "publico adulto". Então, resumindo, eu escrevi pensando nesse público, nos jovens de todos os gêneros e classes que tem entre 14 e 21 anos. É claro que pessoas mais velhas e até mais jovens irão consumir esse tipo de livro, mas não se esqueça de seu foco. Esse foi o meu.<br />
<br />
No Brasil cerca de 50% dos livros mais vendidos de 2014 eram voltados para o público YA. Não é esse o motivo de eu ter escolhido esse público, mas sim porque foi assim que minha história surgiu, com um perfil de YA. E porque também gosto muito de escrever para esse público, o que é bastante gratificante para mim. Quando os jovens gostam de algo, eles são bastante diretos sobre isso e quando não gostam também. Por isso que ao buscar a opinião de quem leu meu livro, eu me preocupei em avaliar 2 coisas: 1) essa pessoa faz parte do meu público alvo? e 2) a opinião dela reflete essa questão?<br />
<br />
Pois meu processo foi esse: Trabalhei anos numa história; a transformei em um livro que é apenas o primeiro de uma série que terá pelo menos 3; pedi a opinião de 2 pessoas próximas para me dizerem que acharam; as duas pessoas adoraram, mas deram pouco retorno; então eu publiquei o livro - de forma gratuita para facilitar a divulgação da série e para obter mais opiniões sobre ela. E eu recebi e ainda recebo essas opiniões.<br />
<br />
No próximo dia 2 de outubro fará 1 ano que "A Trilha" foi lançado. Mais trabalhoso que escreve-lo foi convencer outras pessoas que valeria a pena dar a uma chance a ele, e lê-lo. Porque ao mesmo tempo que eu acredito no potencial da minha história, eu também sei que ela pode ter os seus problemas, ser mal compreendida ou simplesmente desagradar. Seres humanos são imprevisíveis e saber o que eles vão gostar ou não é algo tão imprevisível quanto nossa própria natureza. E eu tenho bastante ciência disso.<br />
<br />
E por isso mesmo eu tenho bastante cuidado ao ler resenhas e comentários em geral sobre o livro. E sei que muitos autores já surtaram com a opinião que emitiram sobre sua obra. Tanto que alguns blogs evitam resenhar livros recebidos de escritores independentes, pois vários maus entendidos já aconteceram. É complicado dizer quem está certo ou errado nesses casos, o que posso dizer de minha parte é que eu tento manter o meu bom senso ao ler uma crítica, sem nunca me esquecer daqueles 2 pontos que eu citei. Eu posso dizer que até o momento fui bem recebida pela grande maioria das pessoas que decidiram ler meu livro.<br />
<br />
Mas ainda acho que tenho poucas opiniões e quero ir mais longe, por isso não deixo de trabalhar todos os dias na divulgação dessa série. Minhas atuais condições não me permitem pagar por uma divulgação mais eficiente (fiz algumas campanhas nesse sentido, mas o retorno não foi tão bom quanto o esperado) e muito menos contratar uma pessoa ou uma empresa para cuidar disso.<br />
<br />
Infelizmente não foi assim desde o começo, por conta de outras obrigações e de trabalho que de fato me remunera financeiramente, acabei deixando o trabalho de divulgação de lado e o livro ficou um pouco esquecido. Mas estou revertendo esse quadro criando mais contatos e trabalhando no segundo livro, que deve ficar pronto em dezembro.<br />
<br />
O que eu queria concluir de toda essa reflexão é que lançar um livro é um processo longo e cansativo, que pode ser bastante positivo se você souber aproveitar as oportunidades e saber como lidar com os imprevistos. As opiniões que recebo me ajudam a melhorar minha escrita e também a perceber que muitas das intenções que criei dentro da história estão sendo notadas pelos leitores. Alguns ainda não entenderam bem do que a jornada de Alexis Vienna (minha personagem principal) se trata, e minha vontade é de poder dizer que certas coisas são intencionais e que existe um motivo para tudo. Mas como autora eu não preciso dizer isso. Aliás, nem devo, pois sei que os próximos livros falarão por mim. E realmente espero que eles entendam.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-14364565905440566852015-04-14T14:36:00.000-07:002015-04-14T14:36:12.756-07:00Impressões de 'Songs Of Innocence' do U2<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6acfKILgR1WNV4k56upNr95R8BLeVEVpZVLcnuwRJZ5LX1y3RoxK1vBK8TtD3k-mTH7tI_b34iTwXJJEmmOfldyIlLPedIcW-YFGsjBV_JBuixXR7Ygpn0SScRsca1IpImGiE2IzWzhCv/s1600/Cover+Front.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh6acfKILgR1WNV4k56upNr95R8BLeVEVpZVLcnuwRJZ5LX1y3RoxK1vBK8TtD3k-mTH7tI_b34iTwXJJEmmOfldyIlLPedIcW-YFGsjBV_JBuixXR7Ygpn0SScRsca1IpImGiE2IzWzhCv/s1600/Cover+Front.jpg" height="320" width="320" /></a></div>
<br />
Com tudo o que está acontecendo em nosso país agora, resolvi deixar as ponderações políticas de lado e mergulhar um pouco nas vertentes musicais da banda que mais admiro, o U2. É meio irônico tentar "esquecer" da política pensando sobre uma das bandas mais engajadas no assunto, mas essa é minha forma de abstrair um pouco. Até porque já se vão 7 meses do polêmico lançamento do álbum e acho que agora é um bom momento para se tirar conclusões mais precisas sobre as músicas, esquecendo as reclamações de quem achou um abuso receber as músicas gratuitamente (isso já renderia outro texto extenso).<br />
<br />
Começo avisando que li poucas críticas acerca do disco na época do lançamento. A grande maioria da chamada "crítica especializada" costuma ter um olhar mais genérico e superficial sobre o conteúdo analisado. O fato de eu ser fã da banda pode me tornar mais suscetível a gostar das músicas, mas não me torna <i>cega </i>em relação a sua qualidade. Eu não gosto de tudo o que U2 lançou, principalmente na última década (e isso também renderia outros tantos textos gigantescos e que não vem ao caso), mas sendo uma fã, consigo entender temas e intenções mais profundas que passariam batidas para os críticos. Cada um de nós - críticos e fãs - terá sua própria visão desse trabalho e nenhuma delas é melhor ou mais certa do que a outra. São pontos de vistas diferentes, pura e simplesmente.<br />
<br />
Passadas as considerações iniciais, vamos ao álbum em si.<br />
<br />
<a name='more'></a><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">U2</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">son gs of innocence</span><br />
<br />
No dia 9 de setembro de 2014, assim como a grande maioria dos fãs, eu ouvi a versão gratuita do álbum via iTunes. Na primeira ouvida o que se destacou foram: <i>Volcano</i>, <i>Raised By Wolves</i>, <i>This is Where You Can Reach Me Now</i> e <i>The Troubles</i>. Todas as anteriores me lembraram de músicas dos três últimos álbuns e acabaram passando batidas. Pode se dizer que minha empolgação com <i>Songs</i> veio a partir de sua segunda metade. Eu ouvi essas musicas a exaustão. E era isso o que eu precisava naquele momento, absorver essas músicas que eu gostei quase instantaneamente. Mas eu sabia que era apenas uma fase. Fãs do U2 podem ter os gostos mais variados e discordar em muita coisa, mas uma que é comum para todos é que a nossa relações com as músicas vão mudando com o tempo. Você precisa de tempo para aprecia-las. E de mais tempo ainda para entender o conceito do álbum. Falando nele, apenas na última semana é que peguei minha versão física, em vinil. Eu comprei pela Amazon dos EUA, e ele ficou esse tempo todo na casa de minha irmã que mora por lá. Aproveitei a visita para trazer meu disco. E faz toda a diferença ver a capa de um vinil em comparação ao do CD.<br />
E a capa é apenas a foto em preto e branco de Larry e seu filho Aaron. O nome do álbum vem impresso na lombada da lateral e em adesivo colado sobre o plástico que protege o disco.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyXWHS9c5dB83zW_I7AALtFFS8i8ZuJ2mXKgu50yfizeKPFhCep-358gU68Oy103-korhsoRP5S3hlztxGSWxPyZXIaEiFTgP-Ei9Bi8BlgLrYWAr3MfjxI-iY1aSroE4guTCquPKqzug9/s1600/SOI_vinil_03.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgyXWHS9c5dB83zW_I7AALtFFS8i8ZuJ2mXKgu50yfizeKPFhCep-358gU68Oy103-korhsoRP5S3hlztxGSWxPyZXIaEiFTgP-Ei9Bi8BlgLrYWAr3MfjxI-iY1aSroE4guTCquPKqzug9/s1600/SOI_vinil_03.jpg" height="303" width="320" /></a></div>
<br />
<br />
Algo parecido com o layout do disco anterior, No Line On The Horizon. Foto em preto e branco, sem título na capa. E as letras do título separas de maneira a formar outros significados.<br />
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<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">U2</span><br />
<span style="font-family: Courier New, Courier, monospace;">son gs of innocence</span><br />
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Nome da banda com letra maiúscula, título em letras minúsculas, com a palavra "songs" (canções) formando "son" (filho). O que me leva a crer que essas músicas são também os filhos dessa era de inocência. A foto de Larry com um abraço protetor sobre seu filho ilustra o sentimento da banda em relação a sua época da inocência, sobre suas músicas. O filho de pé, o pai em posição inferior, possivelmente ajoelhado. Amor incondicional. A contra capa também é simples, seguindo com as fontes em courier e com uma pequena reprodução da tatuagem do ombro do Larry. A mesma imagem se encontra em um dos lados dos selos do vinil.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFRdM7YgVxARvYl-asXnVf8V65ekdHDP0hq8Kep8uHX5oACeWcpNYg2jSvlTmxignH-hSrah0G_4BLeUYKp_UXcizNW6A0_cYf_AbsFUCULoY_Yc1O0SWkrcUe9v3awYZwlWFb7yx-46Vo/s1600/SOI_vinil_05.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFRdM7YgVxARvYl-asXnVf8V65ekdHDP0hq8Kep8uHX5oACeWcpNYg2jSvlTmxignH-hSrah0G_4BLeUYKp_UXcizNW6A0_cYf_AbsFUCULoY_Yc1O0SWkrcUe9v3awYZwlWFb7yx-46Vo/s1600/SOI_vinil_05.jpg" height="240" width="320" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnA8IoicVuUDU9qg-vAsDBlW0lGVQJeIemtCDOwAsgHUAJ6QtF4uGOa2m7odiL2T1gGLEKb5gw_XaaPrJo-s21lamWKZXKXiWjFg01EuQxXy2LqOtzWlpmwmQtKpXTCIP6hIBmW5lngr3H/s1600/SOI_vinil_04.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjnA8IoicVuUDU9qg-vAsDBlW0lGVQJeIemtCDOwAsgHUAJ6QtF4uGOa2m7odiL2T1gGLEKb5gw_XaaPrJo-s21lamWKZXKXiWjFg01EuQxXy2LqOtzWlpmwmQtKpXTCIP6hIBmW5lngr3H/s1600/SOI_vinil_04.jpg" height="320" width="245" /></a></div>
<br />
Dentro, dois discos em vinil branco, alocados em uma luva de papel branco. Um deles tem as letras da músicas, o outro agradecimentos e tudo o que você encontra em um tradicional encarte. Não há de fato um encarte. Mas há uma foto da banda no meio da dobra entre as duas capas do disco. É um formato de capa que você encontra em outros discos como o<i> Rattle and Hum</i>.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKJpk75NNCT5VGjxtxOLoyogFG-ZboK2Z_fyW7qJVI4qJZsgf11cUVkk4AWJYrBWFNTwmmovDU_cuy-TCJ2aabfzw5hez99gIaUI7EOiKGKQz3DpzTIp0TgM_r5Cm7yn7lW27SmxrSseYY/s1600/SOI_vinil_01.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjKJpk75NNCT5VGjxtxOLoyogFG-ZboK2Z_fyW7qJVI4qJZsgf11cUVkk4AWJYrBWFNTwmmovDU_cuy-TCJ2aabfzw5hez99gIaUI7EOiKGKQz3DpzTIp0TgM_r5Cm7yn7lW27SmxrSseYY/s1600/SOI_vinil_01.jpg" height="257" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir4LRgyL2T8q4ZkvB0_1uCEiGTWzVA_SnSHrCRua61R_FrCe3E-7ymiJvUV3Ry_6C5svjtaggeUBL-MrTEas_-2HyvIxLijHqYvtv9k2bIfgAGt6uvMpoThkWvjc1Gl56UiB0kEuNCGX3F/s1600/SOI_vinil_02.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEir4LRgyL2T8q4ZkvB0_1uCEiGTWzVA_SnSHrCRua61R_FrCe3E-7ymiJvUV3Ry_6C5svjtaggeUBL-MrTEas_-2HyvIxLijHqYvtv9k2bIfgAGt6uvMpoThkWvjc1Gl56UiB0kEuNCGX3F/s1600/SOI_vinil_02.jpg" height="300" width="400" /></a></div>
<br />
<br />
Se você está familiarizado com as fases do U2, sabe que a banda passou por uma chamada época da inocência, para algo mais maduro e irônico ao mesmo tempo. Essa "quebra" aconteceu ao final dos anos 80, quando o sucesso mundial afetou a banda de forma tão profunda, que eles precisaram repensar toda sua existência. Mas dentro dos anos 80, existe uma segundo divisão. A era anterior ao "The Joshua Tree", pouco antes do Live Aid. É exatamente sobre essa época que a maior parte de "Songs Of Innocence" remete.<br />
<br />
Quanto as músicas, não vou falar profundamente de nenhuma delas, pois seria necessário uma análise mais detalhada para entender cada uma delas, mas no geral estão bastante conectadas com o início da banda. Tentando seguir por uma ordem cronológica dos fatos, começo por <i>Iris (Hold Me Close)</i>.<br />
<br />
A mãe do Bono é presença recorrente em alguns álbuns. Ela foi mencionada em "Boy", "October", "Pop", e talvez mais discretamente nos outros (não consigo me lembrar agora de outras menções), mas essa é a primeira canção dedicada especialmente para ela. Bono a perdeu aos 15 anos e teve sua vida mudada completamente. É uma letra que vale a pena uma análise mais profunda, mas o ponto recorrente é o mesmo: o quanto ele sente a falta dela.<br />
<br />
<i>The Miracle (Of Joey Ramone)</i>, <i>Volcano</i> e <i>Cedarwood Road</i>, rementem a era Boy. Em <i>Miracle </i>Bono relembra de um show dos Ramones que assistiu e que o ajudou a recuperar a voz e o entusiasmo pela música (Everything I ever lost now has been returned/In the most beautiful sound I'd ever heard.).<br />
<br />
Já <i>Volcano </i>(You don't wanna, you don't wanna know/You're on a piece of ground above a volcano) fala da transformação do simples garoto num membro de uma banda de rock. A letra pode remeter aos 4, já que a mudança foi grande para todos.<i>Cedarwood Road </i>é o nome da rua onde fica a casa em que o Bono cresceu. A letra fala dos lugares, das amizades e das mudanças trazidas pela música e o novo estilo de vida dos garotos. Ela começa bem pop e tranquila e vai se tornando mais densa, finalizando com (A heart that is broken/Is a heart that is open).<br />
<br />
O próximo bloco de músicas que coloco juntas é de <i>Raised by Wolves</i>, <i>This Is Where You Can Reach Me Now</i> e <i>The Troubles. </i>Em comum todas remetem ao álbum "War", talvez mais especificamente para <i>Sunday Blood Sunday</i>, que considero ser a música mais forte e simbólica da banda.<br />
<br />
<i>Raised by Wolves</i>, fala diretamente de um ataque terrorista (Metal crash/I can't tell what it is/But I take a look/And now I'm sorry I did) a descrição é crua e o ritmo da música pesado. <i>This Is Where You Can Reach Me Now</i> faz uma comparação entre a chamada "rebeldia adolescente" e a guerra (Old men says that we never listen/We shout about what we don't know/We're taking the path of most resistance/The only way for us to go).<br />
<br />
<i>The Troubles </i>fecha o álbum de forma tradicional, letra melancólica, música lenta e profunda. "The Troubles" é o nome dos conflitos de etnias que acontece na Irlanda no Norte. Assim como <i>Wolves</i>, está ligada diretamente à <i>Sunday Blood Sunday</i>. Enquanto <i>Wolves</i> é mais explícita na descrição gráfica do horror dos ataques, <i>Troubles </i>tem uma abordagem mais espiritual e intima, (Somebody stepped inside your soul/Little by little they robbed and stole/Till someone else was in control).<br />
<br />
No bloco mais light, <i>Every Breaking Wave, California (There Is No End to Love)</i> e <i>Song for Someone</i>. Todas as 3 vem em sequência no álbum e tem em comum o tema do amor. <i>California</i> é animada e leve, me lembra das músicas pops da Katy Perry. Mas a letra vai além de exaltar a terra ensolarada americana. Merece uma análise mais profunda também. <i>Every Breaking Wave</i> fala de um amor que teima em não acontecer (Baby every dog on the street/Knows that we're in love with defeat/Are we ready to be swept off our feet/And stop chasing/Every breaking wave). É a música do álbum que mais estou ouvindo no momento, sua letra ainda tem uma profundidade admirável, com certeza farei uma análise em breve. <i>Song For Someone</i> é uma canção de amor (You're not afraid of anything you've seen/I was told that I would feel nothing the first time/I don't know how these cuts heal/But in you I found a rhyme) simples e delicada. Tudo indica que será o próximo single do álbum. Pessoalmente não seria minha escolha, mas...<br />
<br />
E pra finalizar, <i>Sleep Like a Baby Tonight</i>. SLABT é uma das músicas mais interessantes do disco na minha opinião. É sombria, tanto na letra quanto na sonoridade. E fala exatamente do fim da época da inocência (You're gonna sleep like a baby tonight/In your dreams, everything is alright/Tomorrow dawns like someone else's suicide). Algo como "aproveite sua inocência enquanto você ainda a tem, pois ela vai acabar".<br />
<br />
Sobre as faixas bônus (no vinil veio apenas <i>The Crystal Ballroom</i>), mais uma vez, tem música que poderia estar no álbum principal. A própria <i>The Crystal Ballroom</i>, com uma levada de <i>Discotheque </i>(e letra que remete também a ela - Our first chance, is their last dance/Our life is shaped by another's hands/Buttoning unbuttoning her Coco dress) e <i>Lucifer's Hands</i>, que dialoga com um trecho de <i>Rejoice</i>, música do quase sempre esquecido "October" (Yes I can change the world/The fool breaking bread is made out of stone/The rich man won't eat he is eating alone/That's easy/I can't change the world in me). E a versão alternativa de <i>The Troubles </i>só me faz imaginar o que mais de legal pode existir nos arquivos de estúdios que nunca chegarão aos nossos ouvidos.<br />
<br />
Depois de 7 meses, essas são minhas impressões sobre "Songs Of Innocence". Pra mim, que não sou muito fã da primeira década de 2000 (ATYCLB e HTDAAB principalmente), esse álbum soa fresco e empolgante. Fico curiosa em saber como as músicas ficarão nos shows, tenho a impressão que foram feitas para os estádios e que ganharão mais vida ao vivo. As versões acústicas já mostraram um pouco disso. Por enquanto eu vou me satisfazer apenas com alguma gravação dos shows de 2015, pois provavelmente não poderei ir a nenhum deles.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com2tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-53728024710735962562014-09-13T14:23:00.000-07:002014-09-13T14:23:36.824-07:00Penso, logo opinoMinha opinião é muito importante. Ela é verdadeira e absoluta. Nada do que você disser vai mudá-la. Aliás, nem quero saber o que você pensa, minha opinião é o que vale mais. Meus pensamentos é que são importantes. Tudo o que eu tenho a dizer precisa e deve ser ouvido. Por todos. São inquestionáveis. Porque eu sei tudo sobre tudo e ponto final. Principalmente sobre isso. É, isso mesmo.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-19924009067593665752014-06-12T13:19:00.003-07:002014-06-12T13:19:45.879-07:00E a Copa Acontece...Estou acompanhando a Copa do Mundo pelo Twitter, não é uma cobertura feita por alguém que entende de futebol, porque eu realmente não entendo, mas a intenção é outra. Quem quiser me seguir clique aqui <a href="https://twitter.com/AmandaPina">@AmandaPina</a>.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-46794819891212474252014-06-04T19:28:00.001-07:002014-06-04T19:30:56.917-07:00Dia 4: Sua Paixão #PHpoemadayVamos seguir como se nada tivesse mudado. Como se o mundo ainda fosse nosso e as lamentações parte um passado esquecido. Sem minha melhor parte que está perdida. E eu me liberto dos medos para segui-la. Sem mais, nem menos.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-88841198268034892942014-06-03T16:04:00.000-07:002015-02-10T13:44:14.231-08:00Dia 3: Espelho #PHpoemadayEla entrou na loja por causa dele. Brilhoso, mas não muito chamativo. Discreto, mas nem assim apagado. Era perfeito em toda a sua glória. Tinha até o seu tamanho. Podia imagina-lo em seu corpo. Melhor do que isso, poderia vê-lo em seu corpo sem imaginação.<br />
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Entrou como uma luva. O tecido macio como seda. Mas não era seda.<br />
Dois passos para a esquerda e o espelho lhe revelava a realidade. A sua imagem refletida no metal vitrificado que sem distorção física só pode representar a mais honesta realidade.<br />
A mais honesta verdade.<br />
A luz que vem da lampada, atinge seu corpo, se replica no espelho e encosta em sua retina. Impulsos elétricos viajam em seu nervo ótico até o cérebro. A imaginação e a imagem que a retina recebeu não são as mesmas. Nunca serão. Você sabe disso.<br />
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Quando percebeu já estava na rua reclamando da crueldade das leis da física.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-21351816161949467792014-06-01T14:04:00.002-07:002014-06-01T20:18:41.043-07:00Dia 1: Auto Retrato #PHpoemaday Você sabe quem você é? Isso é muito importante. Você precisa saber quem você é. Quem disse isso? Todo mundo. Sério, todo mundo. Não sabia? Bem, pois é assim, se acostume com isso.<br />
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É que assim que eu me sinto quando preciso me definir. Quem realmente sabe quem é? É verdade que a gente se conhece mais com o passar do tempo. Mas nunca é definitivo. Quando você vai a uma entrevista de emprego, precisa saber de tudo isso. Se você não sabe se definir, quem vai saber? Vamos, me mostre o que você sabe fazer! Acrobacias? Mágica? Dança? Canto? Adivinhação?<br />
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Eu gosto de escrever, gosto de criar coisas, aprender coisas, conhecer pessoas e lugares.<br />
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Não, nada disso é útil. Precisamos de uma pessoa séria, competente, pró-ativa, empenhada, dinâmica, integrada, sempre de bom-humor, saudável e feliz da vida. Que cumpra com suas obrigações, exceda as expectativas, surpreenda, saiba trabalhar em equipe e sob pressão. Tenha boa aparência, boa redação, boa dicção e fale inglês fluentemente. Curso superior, pós e mestrado. PHD não é obrigatório, mas desejável. Espanhol e francês básico serão considerados como um diferencial.<br />
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Salário ruim, horários péssimos, benefícios básicos e superiores incompetentes. Não é atrativo? Quem sou eu para aceitar isso? Ainda não sei, só sei que não é o meu perfil, me desculpe. Que absurdo, como você pode recusar uma oferta dessas?<br />
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Como eu poderia?Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-86809627228850790092014-06-01T12:45:00.003-07:002014-06-01T20:18:56.094-07:00Desafio de Escrita: Um Poema Por DiaDesafio aceito!<br />
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/dYiIOnnZhes?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe></div>
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<iframe allowfullscreen='allowfullscreen' webkitallowfullscreen='webkitallowfullscreen' mozallowfullscreen='mozallowfullscreen' width='320' height='266' src='https://www.youtube.com/embed/cfsU6GuMz08?feature=player_embedded' frameborder='0'></iframe><br />
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Mais informações para quem quiser participar, <a href="http://www.vanessachanice.com/2014/05/desafio-de-escrita-poem-day.html">aqui</a>.Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-67240362406936529602014-03-12T12:27:00.001-07:002014-03-12T12:39:22.892-07:00O inovador mundo de 'Gravidade'<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhta9Pd1rSW8tgM8HmI8cMjwWMhXHAJZ_x97AfYC3IuPmf2Y0yCRb0M7p3e8aUAEIPrxs21B29iUYwOpqNMHsXK00RkKNro2o_d1ZnxjV5zY89lghzin8WXKufRAIUvJv340O7nLXjtqpi8/s1600/gravidade_2014-03-10-19h43m06s147.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhta9Pd1rSW8tgM8HmI8cMjwWMhXHAJZ_x97AfYC3IuPmf2Y0yCRb0M7p3e8aUAEIPrxs21B29iUYwOpqNMHsXK00RkKNro2o_d1ZnxjV5zY89lghzin8WXKufRAIUvJv340O7nLXjtqpi8/s1600/gravidade_2014-03-10-19h43m06s147.jpg" height="231" width="560" /></a></div>
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<span style="color: red;"><b>Aviso:</b></span> Contém informações reveladoras sobre a trama (SPOILERS)<br />
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Desde que assisti Gravidade no cinema, fiquei pensando sobre a narrativa incomum do filme e de como ele conseguiu fazer sucesso em Hollywood sem aparentemente ser um típico filme hollywoodiano.<br />
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<a name='more'></a><br />
Antes de falar dos bastidores, que também são uma história à parte sobre esse filme, queria abordar o próprio enredo do longa e de como ele dialoga com os elementos visuais e sonoros. Acredito estes serem os grandes méritos desse filme, conectados com a inspiradora interpretação de Sandra Bullock.<br />
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Algo curioso que notei logo de cara, é o título. A gravidade é quase inexistente. Quase, se não fosse pelo final, em que Ryan Stone finalmente chega à Terra. Então por que o filme se chama Gravidade? Porque a gravidade que esse filme fala, não é apenas literal, ela é uma grande metáfora.<br />
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A história começa com o que parece ser uma simples missão para acoplar uma câmera protótipo no famoso telescópio Hubble. Ryan Stone, uma engenheira médica, é a responsável por essa instalação. Ela não é uma típica astronauta, apenas recebeu todo o treinamento para estar no espaço para cumprir seu papel no experimento.<br />
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O nome da personagem já chama a atenção por ser um nome masculino. Curiosamente, o diretor de Gravidade, o mexicano Alfonso Cuarón, chegou a ser orientado para colocar um homem no papel de protagonista do filme, pois seria mais apropriado para uma produção de grande orçamento com um personagem forte em destaque. Cuarón bateu o pé e manteve sua heroína, uma decisão não apenas sábia, mas digna. O mundo do entretenimento precisa de mais representação feminina.<br />
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Os demais personagens, que literalmente orbitam ao redor de Ryan, são mero coadjuvantes nessa história. Alguns deles são praticamente figurantes. Quem vem de fato no assento de passageiro é Matt Kowalski (George Clooney), um experiente astronauta que serve como um catalisador para os sentimentos de Ryan (e eventualmente o alívio cômico do filme). Quando os problemas com a missão começam a acontecer, ele é quem a guia em direção à sua salvação.<br />
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Stone luta pela sobrevivência, mais por seu instinto humano do que por sua vontade própria. Sobreviver significa retornar à Terra. E o que a atrai à Terra? Que motivos ela teria para voltar? Desde o início da missão Stone se mostra séria e apática. Ela se sente desconfortável no espaço, mentalmente e fisicamente. Você percebe desde o começo do longa que algo de impactante aconteceu na vida dela e que isso a deixou apática.<br />
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Os diálogos do filme são poucos. Servem como um termômetro para as emoções. As palavras tem pouca importância nessa história. Os gestos, as expressões e a trilha sonora contam mais da história do que as palavras de Ryan ou de Matt.<br />
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Descobrimos que ela perdeu a filha, ainda criança. Ela nunca superou essa perda. E esse é o principal motivo desse filme existir: a necessidade de superação. O que poderia atrair novamente essa mulher para a Terra, quando não há nada para se retornar? A gravidade que a mantinha com os pés no chão simplesmente desapareceu. A fala de Matt, vindo do inconsciente de Ryan é o grande empurrão que ela precisa para concluir sua jornada, que também resume de forma bem simples a apatia da engenheira até esse momento:<br />
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<blockquote class="tr_bq">
Quer voltar ou ficar aqui? Eu sei, é bacana aqui em cima. Você pode desligar todos os sistemas. Desligar todas as luzes. Fechar os olhos e esquecer de tudo. Ninguém pode machucar você aqui. É seguro. Por que seguir em frente? Por que viver?<br />
Sua filha morreu. Não há nada pior que isso. Mas a questão é o que vai fazer agora. Se decidir voltar para a Terra, vá em frente. Relaxe e aproveite a viagem.<br />
Coloque os pés no chão e comece a viver.</blockquote>
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A reflexão faz a Dra. Ryan Stone encontrar uma solução para sua aparente rua sem saída. E o resto é começo do fim.<br />
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A gravidade, essa sim física e certa, também representa um novo desafio. Não sei se uma pessoa consegue ficar de pé daquela forma depois de uma semana sem gravidade, mas a cena é tão simbólica que essa tecnicalidade pode ser desculpada.<br />
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Ao final dessa jornada, você percebe que Gravidade não é um filme sobre o espaço, mas sim sobre pessoas. Pessoas encarando seus medos, buscando uma motivação para prosseguir, mesmo com tantas desavenças. E é exatamente isso o que acaba o tornando um pouco hollywoodiano.<br />
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O espaço é um cenário perfeito para essa história, pois sua imensidão é tão assustadora quanto os medos que nos afligem. O filme começa dizendo que vida no espaço é impossível, é não é à toa. Esse espaço real é mais uma metáfora para explicar a vida: não se pode viver isolado do mundo, sem nada que te prenda à vida.<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVCLFRFmuh9wfnBXQ1lJeqMs5wxH6FHxlTJ2WdZjFTzVIH8s6RCtv78AkTllhjaZeGOxrZrqfd3ZgCUj9PpRD9yvdo95Tyn1r4fv3ixnoWm6MFzRbeoeWHYcO1QqWJ5Sx9Tj-7Q__v98FV/s1600/gravidade_2014-03-10-19h47m40s69.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjVCLFRFmuh9wfnBXQ1lJeqMs5wxH6FHxlTJ2WdZjFTzVIH8s6RCtv78AkTllhjaZeGOxrZrqfd3ZgCUj9PpRD9yvdo95Tyn1r4fv3ixnoWm6MFzRbeoeWHYcO1QqWJ5Sx9Tj-7Q__v98FV/s1600/gravidade_2014-03-10-19h47m40s69.jpg" height="165" width="400" /></a></div>
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Essas mensagens podem parecer óbvias. E elas são. Não há aqui a intensão de ser "difícil". Muitas pessoas se perguntam como um filme desse consegue atingir um público tão grande, rendendo tanto dinheiro. São os efeitos especiais? Os atores de primeira linha? - Eles são apenas parte de uma equação.<br />
<br />
Vale também mencionar que os enquadramentos de cena (os planos) são tão estranhos quanto o ambiente sem gravidade. E por serem tão soltos quanto um corpo flutuando sem as leis terrestres da física, eles conseguem nos transportar mais facilmente para um ambiente tão longe de nossa realidade.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHvRs6T4zT5mKudtJJtQrjyuMAa6qCr73OYTiMFFjoWbwusqBTk53rXjjQjQ6n9b8fw9kNto2tNcVK08SPxOe4Ri7M_qGrMgl3S58Et7LM7er2rlYQBW5i6SOdBEfo4mxhbQaw6GDeIs-J/s1600/gravidade_2014-03-10-19h42m54s31.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhHvRs6T4zT5mKudtJJtQrjyuMAa6qCr73OYTiMFFjoWbwusqBTk53rXjjQjQ6n9b8fw9kNto2tNcVK08SPxOe4Ri7M_qGrMgl3S58Et7LM7er2rlYQBW5i6SOdBEfo4mxhbQaw6GDeIs-J/s1600/gravidade_2014-03-10-19h42m54s31.jpg" height="165" width="400" /></a></div>
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A sequência em que Stone se desprende do satélite é um grande exemplo de como os enquadramentos fora do padrão conseguem trazer o telespectador para "dentro do filme". Você certamente não viu em nenhum outro lugar a perspectiva objetiva de câmera atravessar o visor de um capacete e se transpor para visão subjetiva de um personagem, incorporando o ambientes sonoro e claustrofóbico que ele vive, para depois se afastar, voltar à posição objetiva e transpor o visor novamente para fora do capacete.<br />
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<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_WkWtBZgpUoZ3GWcPCXxqZWxJXQ2up73oO30y0Q7vEGUZPdkAq6iAaj_LhVeJt-6Y_CJusnnhol9j82cIRGAmcuRoNet3I7CzzqsH4xgO5yWIAq5iGgqfgodAqdXn6NLUjhfP3hcBLGT7/s1600/gravidade_2014-03-10-19h54m28s67.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_WkWtBZgpUoZ3GWcPCXxqZWxJXQ2up73oO30y0Q7vEGUZPdkAq6iAaj_LhVeJt-6Y_CJusnnhol9j82cIRGAmcuRoNet3I7CzzqsH4xgO5yWIAq5iGgqfgodAqdXn6NLUjhfP3hcBLGT7/s1600/gravidade_2014-03-10-19h54m28s67.jpg" height="132" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijBZhRi8rkzHKjy7IO7C5mpMjjVj0Io6fa9XsnYl6lmQjtmVBCaPkpeYNGzs6c-4ocZtC_dAOh57clOcAs6kXTBN68CQrXsBLXyjdz2LhbWJZwSrWP3MeXfOmVuPcbbMOVU3zN74K8uSi9/s1600/gravidade_2014-03-10-19h54m38s138.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEijBZhRi8rkzHKjy7IO7C5mpMjjVj0Io6fa9XsnYl6lmQjtmVBCaPkpeYNGzs6c-4ocZtC_dAOh57clOcAs6kXTBN68CQrXsBLXyjdz2LhbWJZwSrWP3MeXfOmVuPcbbMOVU3zN74K8uSi9/s1600/gravidade_2014-03-10-19h54m38s138.jpg" height="132" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhhfeRtjkbZRCQNgXh-3EU1eZtDxPXROkGBLf26EXmmSR6USKJQ3iNyQ358McrOD4-w8W_rtFmXL0xd5MMGmbpDZ4NKLW8gIXVThn3pB23LmVIKUXxtjRDV9igO_3tYEUi-l-MkMt34IH5/s1600/gravidade_2014-03-10-19h54m42s199.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhhhfeRtjkbZRCQNgXh-3EU1eZtDxPXROkGBLf26EXmmSR6USKJQ3iNyQ358McrOD4-w8W_rtFmXL0xd5MMGmbpDZ4NKLW8gIXVThn3pB23LmVIKUXxtjRDV9igO_3tYEUi-l-MkMt34IH5/s1600/gravidade_2014-03-10-19h54m42s199.jpg" height="132" width="320" /></a></div>
<br />
A narrativa também faz uso de imagens simbólicas na composição de planos, como nessa cena em que Ryan Stone aparece flutuando em posição fetal (num esforço imperceptível de Bullock), após ter se livrado da roupa de astronauta e entrado num ambiente com oxigênio e segurança. Até a adição de alguns dutos fazem menção ao cordão umbilical.<br />
<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEianpLY-iQMA9IT0xnix21u5I6SJptg0rg0aDTlfxnwFXMBrivTsCqY2DBmb9n-f2VN3xH4CBlsKNrj3XkirbK_8r0G-ebDXgPROZbnd4i4Vij9s-dp64iSqUUJ8uY6LQOxKgxXBWSxEJvP/s1600/gravidade_2014-03-10-19h44m10s27.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEianpLY-iQMA9IT0xnix21u5I6SJptg0rg0aDTlfxnwFXMBrivTsCqY2DBmb9n-f2VN3xH4CBlsKNrj3XkirbK_8r0G-ebDXgPROZbnd4i4Vij9s-dp64iSqUUJ8uY6LQOxKgxXBWSxEJvP/s1600/gravidade_2014-03-10-19h44m10s27.jpg" height="165" width="400" /></a></div>
<br />
E a atenção nos detalhes também é notada, como as fotos e recortes deixados no interior da estação espacial, evidenciando as pessoas que passaram por lá antes.<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBiGTuqGHrO70B8d62foLnUZMRTDMCDEIRx1V0uB869BWvvzQJ05mdQ2x_sy2IrQ7mXMAbXhmXk8vXBAV70Gh16Gxt726uYuX_mGsF9orpdaem5X7i1lXDOQevH4v3uDF7SYN3ffFTycE/s1600/gravidade_2014-03-12-15h37m01s141.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiLBiGTuqGHrO70B8d62foLnUZMRTDMCDEIRx1V0uB869BWvvzQJ05mdQ2x_sy2IrQ7mXMAbXhmXk8vXBAV70Gh16Gxt726uYuX_mGsF9orpdaem5X7i1lXDOQevH4v3uDF7SYN3ffFTycE/s1600/gravidade_2014-03-12-15h37m01s141.jpg" height="165" width="400" /></a></div>
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Visualmente a falta de gravidade é bem representada, mesmo com algumas falhas, como o cabelo de Ryan, que só ficaria nessa posição se tivesse recebido uma boa dose de laquê. Mas isso obviamente seria improvável num situação dessa. Eles já optaram por um cabelo curto (no caso, uma boa peruca) para não terem que se preocupar com mais efeitos visuais.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc__2ozu4_8hy6RckR-Fu41IcVVmtc5urTL8cw2RIPWBmXERQkIaHAczc1Ztzzw4CKJQMDIbGulzMDmnGCjbrtzm0uOsO7deUch-WrR_9iUYajdQrZtNuoGYFbuWifZubOgBfCjZNMkcvq/s1600/gravidade_2014-03-12-15h35m42s75.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgc__2ozu4_8hy6RckR-Fu41IcVVmtc5urTL8cw2RIPWBmXERQkIaHAczc1Ztzzw4CKJQMDIbGulzMDmnGCjbrtzm0uOsO7deUch-WrR_9iUYajdQrZtNuoGYFbuWifZubOgBfCjZNMkcvq/s1600/gravidade_2014-03-12-15h35m42s75.jpg" height="165" width="400" /></a></div>
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Quase tudo o que vemos ao redor dos atores foi criado por computação gráfica. Novas técnicas para a filmagem tiveram que ser desenvolvidas porque muita coisa do que vemos nesse filme nunca foi feita antes. Apenas parte dos cenários fechados eram de fato físicos. E os atores tiveram que passar meses se acostumando com os fios que os seguravam. Sandra Bullock ainda teve um pouco mais de trabalho (não só por ter mais cenas) ensaiando os movimentos para que no momento das filmagens ela pudesse se concentrar apenas na atuação. A cena que falei antes, ela estava presa dessa forma:<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvLBA-8Lj5zfZ4jRfB38tmJRHM00z6wSWxeyUNMv8k8DRjJkOwutK0VGyHQqcYQBV1xuk9YVYHz1xX1PuFg2mAxjZBzq-lgqaexmZBsEyMJj8d6DtpJVPtsDJNxnw806-OKTHiYbtr5aC/s1600/maxresdefault+(1).jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjGvLBA-8Lj5zfZ4jRfB38tmJRHM00z6wSWxeyUNMv8k8DRjJkOwutK0VGyHQqcYQBV1xuk9YVYHz1xX1PuFg2mAxjZBzq-lgqaexmZBsEyMJj8d6DtpJVPtsDJNxnw806-OKTHiYbtr5aC/s1600/maxresdefault+(1).jpg" height="225" width="400" /></a></div>
<br />
Realmente não parece ser nada confortável.<br />
<br />
Para finalizar esse texto sobre minhas impressões sobre o filme, vou deixar aqui alguns links de videos e matérias que me auxiliaram com informações técnicas sobre Gravidade. Há muitas outras curiosidade sobre esse filme que geraria um blog inteiro para falar só sobre ele. O objetivo principal foi passar minhas impressões pessoais e algumas curiosidades sobre essa grande obra. Se quiser ir mais a fundo no assunto recomendo:<br />
<br />
- <a href="http://www.hollywoodreporter.com/race/video-sandra-bullock-george-clooney-667545">Matéria do Hollywoo Reporter</a><br />
- <a href="http://www.youtube.com/watch?v=XF2lSjYJ5Qs">Video Interesting Facts About 'Gravity'</a><br />
- <a href="http://www.youtube.com/watch?v=uJEkPq1WA3g">GRAVITY "From Script to Screen" </a><br />
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E mais algumas imagens interessantes de bastidores:<br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR2mzqXk8jfO5pTdgzdj4giXG_X8GNjoyOQE2h-hvlF_kcvtNc1422rA7ItQryosm_UtKOahQN5Myo2OajvlSi4eskr9wn1fUsDm-Ms0VBlzjLahgYTbHd0nyb44nWu5DesQ_bdvW2lUEj/s1600/gravity-bullock-clooney-cuaron.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgR2mzqXk8jfO5pTdgzdj4giXG_X8GNjoyOQE2h-hvlF_kcvtNc1422rA7ItQryosm_UtKOahQN5Myo2OajvlSi4eskr9wn1fUsDm-Ms0VBlzjLahgYTbHd0nyb44nWu5DesQ_bdvW2lUEj/s1600/gravity-bullock-clooney-cuaron.jpg" height="212" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5e_8y-hWRBLmqbz5LXx5wq-u9suplQdc40d8taOph-w2BrnmMPj5V5pj-o0vTZEd5zpv8mfxMws7_K2onCJHxEM1MUPzLOTwS6Y4jwT6LTxnPnvblIS8NMRckWVkmAprwxdxYdAd_bjMD/s1600/gravity-sandra-bullock-in-a-water-tank.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEh5e_8y-hWRBLmqbz5LXx5wq-u9suplQdc40d8taOph-w2BrnmMPj5V5pj-o0vTZEd5zpv8mfxMws7_K2onCJHxEM1MUPzLOTwS6Y4jwT6LTxnPnvblIS8NMRckWVkmAprwxdxYdAd_bjMD/s1600/gravity-sandra-bullock-in-a-water-tank.jpg" height="213" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFXca8iEmHKLvIQUxLrKdeh-aEzNdH1cstkwAgclROM5NGhlhHoEx2taWNp5IS1ToA5X25w9HILWLYwglren5UXwaRQhfZjDHKEBbyLyLlIpdoS9pdV6DTvhAC1kd4QNxG_x6Iew6Qhe-j/s1600/making-of-Gravity-VFX-4.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFXca8iEmHKLvIQUxLrKdeh-aEzNdH1cstkwAgclROM5NGhlhHoEx2taWNp5IS1ToA5X25w9HILWLYwglren5UXwaRQhfZjDHKEBbyLyLlIpdoS9pdV6DTvhAC1kd4QNxG_x6Iew6Qhe-j/s1600/making-of-Gravity-VFX-4.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbENTfX-KP8gufVHctWMJ4hVJ1gw7Ibw4JbFUgb6xA9RKDJhCN2RrhtPAw0FQKg4Hkdt7bye7S_ebxUJeJEiJ2geijrnbK2mtcVItunINlr99051_iEj05jQVj0mg434KVNDJ5B4-Yb8cr/s1600/maxresdefault.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhbENTfX-KP8gufVHctWMJ4hVJ1gw7Ibw4JbFUgb6xA9RKDJhCN2RrhtPAw0FQKg4Hkdt7bye7S_ebxUJeJEiJ2geijrnbK2mtcVItunINlr99051_iEj05jQVj0mg434KVNDJ5B4-Yb8cr/s1600/maxresdefault.jpg" height="180" width="320" /></a></div>
<br />Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-45024942679370589232013-10-25T19:31:00.000-07:002013-10-25T19:32:53.897-07:00Blogs de LiteraturaEstou devendo algumas postagens, por isso vou deixar aqui uma lista de recomendação de blogs de literatura. Apesar de eu estar tão envolvida com o assunto, quase não falei sobre ele nesses meus anos de <i>blogagem</i>. O assunto volta à tona pra mim nesse momento, porque estou retomando um trabalho que comecei há anos, de escrever um romance de mistério adolescente. Quando digo romance, me refiro ao formato, e não ao gênero. O gênero, além do mistério, tem aventura, ficção científica e... sim um pouco de romance. É voltado ao público adolescente porque é assim que a história acabou surgindo na minha mente, há tanto tempo que eu talvez fosse adolescente quando ela surgiu. Já não lembro mais.<br />
<br />
O fato é que, peguei firme na escrita agora. Olhando para meus primeiros rascunhos me dei conta de que estou escrevendo essa história há exatos 3 anos. Agora estabeleci uma meta de termina-lo até o final do mês de novembro. Vou registra-lo na Biblioteca Nacional e publica-lo de forma independente. Os detalhes dessa publicação eu contarei quando o livro estiver pronto. Já tenho uma estratégia estabelecida, é tudo o que posso adiantar.<br />
<br />
Por hora, posso contar que esta história terá continuação, podendo render pelo menos outros 2 livros. Você pode estar imaginando porque eu demorei tanto tempo assim para escrever um livro que não deverá ter mais do que 500 páginas. É que eu inventei uma história que requer muito planejamento, porque não pode ter nenhum furo na trama. Me preocupo por isso pois, (1) os furos são as coisas que mais odeio numa história e (2) eles podem acabam com a lógica. Desenvolver personagens é outra coisa que demanda muito tempo, e a cada revisão que faço dos textos, sempre encontro algo para mudar, e com isso a história nunca parece pronta. Mas isso já é assunto para outro momento, eu pretendo falar mais sobre o processo de escrita aqui no blog em breve.<br />
<br />
E finalmente ao que eu prometi, uma lista de blogs que acompanho quase diariamente, alguns há poucos dias, outros já conheço há anos:<br />
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<b><a href="http://literatortura.com/">Literatortura</a> </b>- Meu preferido da lista, comecei a acompanhar na época do famoso borburinho por causa da música "Ai Se eu te Pego" do Michel Teló. O Literatortura cresceu desde então e apresenta agora um conteúdo bem mais diversificado, mas sempre com foco na literatura. Está lançando agora um projeto audacioso chamado "Cronicas de Um Ano Inteiro" que pretende trazer todo dia, durante um ano, uma crônica diferente a respeito de algum assunto do momento. Criado e mantido por Gustavo Magnani.<br />
<br />
<a href="http://www.oblogdamari.com/"><b>O Blog da Mari</b></a> - Este também acompanho há muito tempo, focado em resenhas e promoções de livros. Tem também resenhas de séries e filmes, que são meus outros assuntos preferidos. Por isso não poderia deixar de fora dessa lista. Criado e atualizado pelas irmãs Mari e Nathy Garcia.<br />
<br />
<a href="http://www.segredosentreamigas.com.br/"><b>Segredo Entre Amigas</b></a> - Blog de resenhas sempre atualizado e com muitos textos. Conta com uma grande equipe. Fundado por Barbara Sá e Nathália Almeida.<br />
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<a href="http://concursos-literarios.blogspot.com.br/"><b>Concursos Literários</b></a> - Essencial para quem gosta de escrever. Apresenta concursos de todo o Brasil e até de Portugal. Sempre atualizado e super fácil de procurar o tipo de concurso que você tem interesse. Conta com uma super equipe na produção, os detalhes você encontra <a href="http://concursos-literarios.blogspot.com.br/p/equipe-do-blog.html">aqui nesse link</a>.<br />
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<a href="http://www.livrospuradiversao.blogspot.com.br/"><b>Livros Pura Diversão</b></a> - Mantido pela Janna, acompanho esse blog de resenhas há pouco tempo, mas gosto bastante.<br />
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<a href="http://www.cronicasdobeto.com.br/"><b>Crônicas do Beto </b></a>- Este conheci a pouco tempo pelo Literatortura e me chamou a atenção por ser um blog de crônicas, algo realmente raro nos dias de hoje. Mantido pelo Beto Pacheco e seus ótimos textos.<br />
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Assim que possível faço novas indicações, tanto de literatura como de outros temas do blog. Até!Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-49758165261223600632013-09-18T13:17:00.001-07:002014-10-25T12:12:16.707-07:00A evolução de Castle: Piloto - Parte 1A primeira série de análises que darei início aqui é sobre a série da ABC, Castle. Fiz a escolha não apenas por gostar da série, mas por ter notado uma certa evolução na arte da série, principalmente na fotografia, que acabou se tornando um componente importante na narrativa da história.<br />
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Nossa análise começa com uma dissecação do episódio piloto, que carrega muitos elementos da narrativa incorporados na direção de cenas, de arte e de fotografia. A história central da série é sobre o escritor Richard Castle (Nathan Fillion) que busca inspiração para sua nova personagem e série policial, na detetive da Polícia de Nova Iorque, Kate Beckett (Stana Katic). O episódio piloto marca o encontro desses personagens centrais, estabelecendo um padrão para o restante da série: a dupla terá que resolver casos de assassinatos enquanto lidam com o crescente sentimento que nutrem um pelo outro.</div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio4y8n_vnHt0zpQT4t4gZcbAhu8gxM16Ux3hF0K7rOtGQLr55WKS4Mw2mNyjLwvOsCHegCwFVI5JHzZyuxXKGxMiHmdz4ea1m4DdCw6XhFwEQJj27Dg6tbHjR9_c3Dj1H7QEgfxJUqC7nf/s1600/1x01-2013-09-18-13h19m25s111.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEio4y8n_vnHt0zpQT4t4gZcbAhu8gxM16Ux3hF0K7rOtGQLr55WKS4Mw2mNyjLwvOsCHegCwFVI5JHzZyuxXKGxMiHmdz4ea1m4DdCw6XhFwEQJj27Dg6tbHjR9_c3Dj1H7QEgfxJUqC7nf/s400/1x01-2013-09-18-13h19m25s111.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
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<a name='more'></a><br />
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghhLrOgWcrPQDrbsustDOj3rKD2gvYlHSXiXNWACbMCnvRX76J45M3XP88GJz2DaJ9wQVeMZCyEjH9GubG4lBVdlqOOTZQ1UuN9_QC4cSJb-3ysRf7watRPWd5RfYg1MEzji6tV53bxffg/s1600/1x01-2013-09-18-13h20m13s109.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEghhLrOgWcrPQDrbsustDOj3rKD2gvYlHSXiXNWACbMCnvRX76J45M3XP88GJz2DaJ9wQVeMZCyEjH9GubG4lBVdlqOOTZQ1UuN9_QC4cSJb-3ysRf7watRPWd5RfYg1MEzji6tV53bxffg/s400/1x01-2013-09-18-13h20m13s109.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
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<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpKG7CYHCUN6snYbWtQA_jd-E5KXidOuJVvayZwdhf8GG30I-iab-srXDQvwTW8Z_hEPYJdOEn998DkQsvO9a6qHtx5ukwsDrWc0XDehNnubpCEotMytDxasWg57E2ZP3aEdYR7dQPfKiF/s1600/1x01-2013-09-18-13h20m33s187.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpKG7CYHCUN6snYbWtQA_jd-E5KXidOuJVvayZwdhf8GG30I-iab-srXDQvwTW8Z_hEPYJdOEn998DkQsvO9a6qHtx5ukwsDrWc0XDehNnubpCEotMytDxasWg57E2ZP3aEdYR7dQPfKiF/s400/1x01-2013-09-18-13h20m33s187.jpg" height="225" width="400" /></a></div>
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A cena de abertura mostra um corpo que acaba de ser assassinato, e terá sua investigação como pretexto para Castle e Beckett se conheçam. As cenas da preparação do corpo dá destaque ao corpo e as flores arranjadas sobre ele, revelando apenas as mãos do assassino cobertas por luvas. O ambiente fica totalmente escondido, o que só reforça o destaque para o ato que vemos. A luz principal vem de cima para baixo, com uma luz de compensação mais suave, provavelmente vindo na lateral esquerda.</div>
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A cena seguinte é a apresentação de Richard Castle, com o lançamento de seu mais recente livro "Storm Fall". O evento ocorre numa embarcação, provavelmente no rio Hudson. Apesar da série ser gravada em Los Angeles, temos a impressão de este episódio foi gravado mesmo em NY, ou pelo menos as cenas externas que chegam a mostrar alguns pontos conhecidos da cidade. Mas vamos voltar a cena de Castle no lançamento de seu livro.</div>
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Iluminação vermelha, que remete a agitação, musica dançante, muitas mulheres bonitas e flashs que aparecem a qualquer momento. Castle interage com o público, posa para fotos, assina livros e partes dos corpos de mulheres (inclusive é a primeira cena em que ele aparece), tudo parece festivo e caloroso. O que contrasta com a apresentação de Beckett, chegando a cena de um crime, atravessando um corredor mal iluminado, cercada de pessoas sérias.</div>
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O ambiente tem cores frias (tons de preto, verde e azul) o clima é pesado. A única parte dele que destoa é o corpo, coberto por flores vermelhas. O chão também aparece com uma coloração mais viva, mas por pouco tempo.</div>
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Javier Esposito (Jon Huertas), Kevin Ryan (Seamus Dever) e Lanie Parish (Tamala Jones) são apresentados. Este último frame enquadra Kate (parcialmente na esquerda) e seus 3 colegas de investigação. Ao decorrer do episódio notamos que Esposito é quem tem mais contato com Beckett, enquanto Ryan funciona mais como o parceiro de Esposito, fazendo comentários cômicos e pontuais. Não à toa, Esposito aparece à esquerda de Beckett na primeira cena dela na série. Lane aparece pela primeira vez diante do corpo, percebemos apenas sua presença com o flash de um perito forense (volte a primeira foto da sequência de Beckett e depois veja esta com o flash).</div>
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<div>
<br /></div>
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Os flashs tem um papel importante na transição entre as figuras de Castle e Beckett. Ambos são envolvidos por esses flashs em suas cenas, mas por motivos bem diferentes. Montei o gif animado abaixo para ilustrar essa transição:</div>
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O centro da apresentação de Castle é ele mesmo, enquanto que na apresentação de Beckett é o corpo assassinado. Outra distinção de suas apresentações é a forma como aparecem na tela. Castle de costas, assinando o peito de uma fã, Beckett de frente, no meio da tela, a caminho do local do crime.</div>
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O motivo de Castle aparecer de costas pode estar ligado a sua situação real. Escondido atras de seus óculos escuros (tirados por sua ex-mulher e editora) existe um autor sem ideias novas, que acaba de passar por seu segundo divórcio (o primeiro foi com a mãe de Alexis) e não sabe o que vai fazer agora que seu personagem principal é assassinado.</div>
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<br /></div>
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Outra parte do verdadeiro Castle aparece com a revelação da presença de sua mãe Martha Rodgers (Susan Sullivan) e sua filha adolescente Alexis Castle (Molly C. Quinn), que estão num canto da festa sem fazer muito barulho. Notem que é o único episódio em que Susan Sullivan aparece com seu cabelo natural. Nos episódios seguinte ela usará uma peruca ruiva.</div>
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<br /></div>
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A primeira cena de interação entre Castle e Alexis já revela a relação de pai e filha inversa, onde a filha se mostra mais madura que o pai. Essa mesma cena mostra Castle reclamando de sua vida cheia de coisas previsíveis e repetitivas (como os fãs chatos), quando é interceptado por Beckett e seu distintivo, ao que Alexis completa "Isso é diferente".</div>
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A química entre os personagens é imediata, e começa no interrogatório que Beckett faz a Castle. A cena marca o início das piadas que Rick faz, fazendo Kate revirar os olhos.</div>
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Notem a simplicidade do cenário e da iluminação. Uma parte do que irei abordar na próxima análise desse episódio é exatamente a respeito dos cenários e locações. Pela mudança constante no comprimento do cabelo de Stana é possível notar que se passaram meses entre a gravação de certas cenas. E os cenários que serão sempre constantes na série (como a casa de Castle e central de polícia) não são os mesmos que veremos nos episódios seguintes. Falarei também da escolha de figurino e na mudança na forma de iluminar a série.</div>
Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-593157802362273210.post-39699764448050747762013-09-09T17:11:00.001-07:002013-09-18T11:12:20.991-07:00O começo de Tudo<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;"><i>Reflexões sobre o mundo do audiovisual, letras e artes em geral.</i></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;"><br /></span>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.800000190734863px;">Aqui começa o Odisseia Espacial, um blog para expressar análises e observações do mundo audiovisual, literatura e artes em geral. O foco maior será no audiovisual, como a descrição sugere, mas outros elementos de arte entrarão na roda. Quero também trazer algumas dicas para quem gosta de fazer seus próprios videos, muitas das quais eu mesma coloquei em prática.</span></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.800000190734863px;"><br /></span></span>
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.800000190734863px;">Do Dicionário Michaelis:</span></span><br />
<span style="color: #222222; font-family: Arial, Helvetica, sans-serif;"><span style="font-size: 12.800000190734863px;"><br /></span></span>
<span class="palavra" style="background-color: white; color: blue; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px; font-weight: bold;">odisseia </span><br />
<span class="palavraComPontos" style="background-color: white; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">o.dis.sei.a </span><br />
<span class="descricao" style="background-color: white; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 13px;">(<i><b>éi</b></i>)<b> </b><i><b>sf</b></i> (<i><b>gr Odysseía</b></i>) <b>1</b> Viagem cheia de aventuras extraordinárias, em geral dramáticas. <b>2</b> Série de acontecimentos anormais e variados. <b>3</b> Qualquer narração de aventuras extraordinárias. <b>4</b> Nome de um poema de Homero que narra as aventuras de Ulisses (Odisseu, no grego).</span><br />
<br />
<span style="background-color: none; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">O espaço é todo o lugar onde encontraremos essas manifestações. Por falar de um tema tão abrangente escolhi um título que pudesse traduzir essa dimensão.</span><br />
<br style="font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;" />
<span style="background-color: none; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">O primeiro blog que escrevi foi o </span><a href="http://heroesbrasil.blogspot.com.br/" style="font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">Heroes Brasil</a><span style="background-color: none; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;"> em 2006, mas antes dele já abordei outros temas na internet como a série Dawson's Creek, numa página oficial da série no Brasil que já não existe mais (nos primórdios da internet entre 1999 e 2000). Em 2009 lancei o </span><a href="http://superliganet.blogspot.com.br/" style="font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">Super Liga Net</a><span style="background-color: none; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">, que abordava séries de TV. Foi um projeto que nunca tomou a forma que eu tinha idealizado, então decidi este ano concentrar minhas análises em temas que eu tenho mais interesse e por isso o SLN será descontinuado.</span><br />
<span style="background-color: none; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;"><br /></span>
<span style="background-color: none; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">O Odisseia Especial será um blog mais mais amplo, do ponto de vista das áreas que irá abranger, mas mais focado em análises. Espero que tenha vida mais longa de todos os projetos que já criei.</span><br />
<br style="font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;" />
<span style="background-color: none; font-family: Verdana, arial, Helvetica, sans-serif; font-size: 12.800000190734863px;">Até o próximo post!</span>Amanda Pinahttp://www.blogger.com/profile/01035746804084049314noreply@blogger.com0